Agentes de segurança pública de SP têm chance de adquirir casa própria com subsídios
Policiais civis, militares, técnico-científicos e agentes penitenciários de São Paulo agora têm a chance de realizar o sonho da casa própria através do novo Programa Moradia Segura.
O projeto oferece cartas de crédito habitacional, permitindo que os profissionais da segurança pública, inclusive da região, adquiram imóveis com taxas atrativas, incluindo taxa zero para famílias com renda de até cinco salários mínimos. O programa também possibilita que os servidores morem mais próximos de seus locais de trabalho, reduzindo o tempo de deslocamento e trazendo mais qualidade de vida.
Famílias com renda de até cinco salários mínimos podem comprometer até 20% da renda para o financiamento, com subsídios que chegam a R$ 60 mil. Para quem ganha entre cinco e dez salários mínimos, o subsídio varia de R$ 10 mil a R$ 60 mil, conforme a faixa de renda, oferecendo condições mais acessíveis para quem precisa.
O governo de São Paulo, por meio de um decreto assinado pelo governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), oficializou o lançamento do programa nesta quinta-feira (26) no Palácio dos Bandeirantes. A iniciativa é uma parceria entre as Secretarias de Desenvolvimento Urbano e Habitação, de Segurança Pública (SSP) e de Administração Penitenciária (SAP).
Segundo Tarcísio, o programa foi criado para valorizar os profissionais que garantem a segurança da população. “Estamos proporcionando mais flexibilidade na escolha das moradias, para que esses trabalhadores possam viver melhor e mais perto de seus locais de atuação”, afirmou o governador.
O programa abrange aproximadamente 90% dos profissionais da Secretaria de Segurança Pública e 96% dos servidores da Secretaria de Administração Penitenciária. Os interessados devem atender a critérios como não possuir imóvel ou financiamento residencial e não ter sido beneficiado anteriormente por um programa habitacional de caráter definitivo. Caso o número de inscritos supere as vagas, a seleção considerará a idade, número de filhos menores ou incapazes, e, em último caso, sorteio.
As parcelas do financiamento serão descontadas diretamente na folha de pagamento dos servidores, facilitando o processo de pagamento. O projeto será financiado pelo orçamento da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação e poderá contar com recursos do Fundo Paulista de Habitação de Interesse Social.