Acordo de vale da Prefeitura deve ser revisto
A Prefeitura de Marília promoveu no final da tarde de quarta-feira (27), uma reunião para intermediar as negociações entre as grandes redes de supermercados e a Sindplus Card – empresa responsável pelo gerenciamento do Cartão Alimentação, que é utilizado pelos servidores municipais da ativa e aposentados.
O encontro contou com a participação de representantes dos Supermercados Kawakami, Confiança e da APAS (Associação Paulista dos Supermercadistas).
“O Sindplus já encaminhou por e-mail uma proposta comercial definitiva para a adesão destes grandes supermercados ao programa. A nossa expectativa é que até o início do mês de agosto, este acordo comercial já esteja totalmente sacramentado entre as partes envolvidas. Reiteramos que o servidor municipal pode ficar tranquilo, pois estamos acompanhando todo o processo”, afirmou Rodrigo Zotti, secretário municipal de Planejamento Econômico e responsável pelo expediente da Secretaria Municipal da Administração.
Segundo o secretário de Planejamento Econômico, duas grandes redes de supermercados já se comprometeram a disponibilizar, além do uso dos créditos de R$ 125,00 – a opção da compra de uma cesta básica no mesmo valor.
“O Kawakami e o Confiança já nos adiantaram que, após a adesão ao programa, vão oferecer mais esta opção para os servidores municipais”, comentou Zotti.
O Cartão Alimentação é distribuído individualmente para cerca de 7.000 servidores públicos municipais – entre ativos e inativos.
De acordo com o secretário, o contrato firmado pela Prefeitura com a Sindplus permite, após o período eleitoral, que o valor do Cartão Alimentação possa ser reajustado e aumente o poder de compra do servidor municipal.
“Por determinação da legislação eleitoral, o atual valor do Cartão Alimentação não pode ser alterado. Esta quantia foi definida com base no último valor da cesta básica fornecida pela Prefeitura aos funcionários públicos, antes da abertura do processo licitatório. Portanto, estamos seguindo uma determinação da lei. Assim que houver a finalização do período eleitoral, a administração poderá realizar estudos técnicos para promover o reajuste do seu valor e corrigir eventuais perdas monetárias”, concluiu Zotti.