Arrecadação de impostos estaduais encosta no total de 2024

A arrecadação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) apresentou crescimento em 2025 em Marília, segundo dados da Secretaria da Fazenda e Planejamento do Estado de São Paulo. De janeiro a outubro, o município acumulou R$ 143 milhões, ante R$ 139,6 milhões registrados no mesmo período de 2024 — um aumento de aproximadamente 2,38%.
O avanço reflete o desempenho da economia local e o aquecimento do consumo. Principal fonte de repasse estadual aos municípios, o ICMS é considerado um indicador-chave da atividade comercial e industrial. O resultado parcial deste ano já se aproxima do total arrecadado em todo o ano passado, que foi de R$ 171,5 milhões.
De acordo com os dados oficiais, Marília arrecadou R$ 12,7 milhões em janeiro, R$ 13,5 milhões em fevereiro, R$ 13,8 milhões em março, R$ 14,9 milhões em abril, R$ 13,8 milhões em maio, R$ 10,4 milhões em junho, R$ 13,9 milhões em julho, R$ 13,9 milhões em agosto, R$ 16,8 milhões em setembro e R$ 13,9 milhões em outubro, totalizando R$ 143.002.675,51 até o décimo mês do ano.
Os repasses do ICMS são feitos conforme os Índices de Participação dos Municípios (IPM), em cumprimento à Constituição Federal, que determina que 25% do produto da arrecadação estadual pertençam aos municípios.
O Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) também registrou alta no mesmo período. De janeiro a outubro de 2025, a arrecadação somou R$ 82,8 milhões, ante R$ 80,9 milhões no mesmo intervalo de 2024 — crescimento de 2,32%. O aumento acompanha a expansão da frota de veículos em Marília e a atualização dos valores de mercado dos automóveis.
Os valores mensais foram: R$ 29,8 milhões em janeiro, R$ 12,8 milhões em fevereiro, R$ 10,2 milhões em março, R$ 8,8 milhões em abril, R$ 8 milhões em maio, R$ 2,3 milhões em junho, R$ 3,5 milhões em julho, R$ 3,5 milhões em agosto, R$ 3,4 milhões em setembro e R$ 3 milhões em outubro, totalizando R$ 82.858.486,50.
Os números indicam certa tendência de estabilidade e crescimento moderado das receitas estaduais repassadas ao município, o que tende a contribuir para o equilíbrio fiscal e o financiamento de serviços públicos essenciais, como saúde, educação e infraestrutura.