Idosa de 81 anos morre atropelada no bairro São José em Garça

Uma aposentada de 81 anos, que trabalhava com um carrinho de coleta de recicláveis, morreu após ser atropelada na manhã desta quarta-feira (10), em Garça. O acidente ocorreu na rua Anália de Almeida, no bairro São José. O condutor do carro envolvido não tinha habilitação e foi preso em flagrante.
A vítima, identificada como Dirce Maria Aparecida Belasco, empurrava o carrinho de recicláveis, quando foi atingida por um Toyota Corolla, ano 2002, por volta das 8h30. O veículo era conduzido por um mecânico de 73 anos.
Segundo a Polícia Militar, a idosa morreu ainda no local, antes da chegada do socorro. Uma testemunha relatou que conversava com a vítima instantes antes do atropelamento, momento em que o carro a atingiu.
O motorista permaneceu no local e admitiu não ter Carteira Nacional de Habilitação (CNH) válida. Ele contou que deixou de renovar o documento em 2007 por problemas de visão e de saúde, incluindo diabetes. O teste do etilômetro deu negativo para ingestão de álcool.
A perícia esteve no local e realizou os levantamentos necessários. O veículo foi apreendido.
O idoso foi preso em flagrante por homicídio culposo (sem intenção) na direção de veículo automotor, com agravante por não possuir CNH. Ele foi encaminhado à Central de Polícia Judiciária e aguardará audiência de custódia.
ALERTA E LUTO
Dirce era muito conhecida no bairro São José e lembrada por sua vitalidade incomum. “Que tristeza, via ela todos os dias. Que Deus receba dona Dirce com muito amor, e meus sentimentos aos familiares”, escreveu uma vizinha, emocionada com a perda.
Além das mensagens de pesar, a tragédia reacendeu críticas às condições de segurança da rua Anália de Almeida. Moradores afirmam que a via tem fluxo intenso de carros, motos e bicicletas elétricas, muitas vezes em alta velocidade, colocando pedestres em risco.
“Moro próximo de onde foi o acidente. Faz muito tempo que essa rua está perigosa, não respeitam nem a escola em horário de entrada e saída”, desabafou uma moradora.
Outro residente cobrou medidas do poder público: “no sentido centro-bairro não tem sequer um redutor de velocidade nos três primeiros quarteirões, só um depois da escola e em local inadequado. A população precisa sentir segurança.”