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17, mar / 2025, 19:14h Boa noite
Representantes das secretarias municipais de Meio Ambiente e Serviços Públicos e Trabalho, Turismo e Desenvolvimento Econômico, além da Associação Paulista de Supermercados (Apas), participaram de uma reunião na Associação Comercial e de Inovação de Marília para discutir o uso e a destinação das sacolas plásticas no comércio local.
O presidente da associação comercial, Carlos Francisco Bitencourt Jorge, destacou que a questão é complexa, mas que a sociedade precisa se adaptar às novas regulamentações. Ele solicitou aos secretários municipais Vitor Gazola dos Santos e Rodrigo Más Rosa (adjunto) que haja um prazo para adequação e um trabalho de orientação junto aos comerciantes.
O superintendente da associação comercial, José Augusto Gomes, ressaltou que a preocupação com o descarte de sacolas plásticas é justificada pelos impactos ambientais. Segundo estimativas, cerca de 100 mil pássaros e mamíferos morrem anualmente devido à ingestão desse material. Além disso, as sacolas são apontadas como responsáveis pelo entupimento de bueiros e córregos, contribuindo para inundações durante o período chuvoso.
Carlos Bitencourt Jorge também mencionou os desafios enfrentados pelo comércio diante da alta carga tributária e defendeu que a transição para alternativas sustentáveis seja feita de forma gradual. Segundo ele, será necessário um período de adaptação para que fornecedores e lojistas definam estratégias, como oferecer sacolas reutilizáveis ou conceder descontos para consumidores que levem suas próprias embalagens.
Os participantes do encontro acordaram que a associação comercial apoiará campanhas educativas sobre a redução do uso de plásticos descartáveis, incluindo canudos, embalagens e chicletes. As ações terão como base a Lei Federal n° 12.305/2010, que estabelece a Política Nacional de Resíduos Sólidos.
“Queremos contribuir para um comportamento mais sustentável, garantindo equilíbrio entre a preservação ambiental e a viabilidade econômica do comércio”, afirmou Bitencourt Jorge.