Garcia da Hadassa diz que vai criar Conselho Municipal de Saúde Mental
O candidato a prefeito Garcia da Hadassa (Novo) afirma que vai criar o Conselho Municipal de Saúde Mental. O compromisso foi assumido nesta segunda-feira (30) durante uma tarde de reunião com membros do grupo de trabalho “Saúde Mental em Pauta”.
“Ficou evidente que há convergências entre as propostas do nosso grupo de trabalho e o plano de governo de Garcia da Hadassa”, afirmaram os profissionais da equipe em nota.
Segundo o documento, nas palavras dos próprios integrantes do “Saúde Mental em Pauta”, “Garcia da Hadassa tem a concepção necessária e demonstrou abertura, interesse e disponibilidade. Hoje demos um passo muito importante para fortalecer a saúde mental da população de Marília e nos sentimos contemplados.”
Durante as quase 3h de uma reunião tranquila e produtiva, o candidato a prefeito e os profissionais do Grupo de Trabalho discutiram as ferramentas necessárias à prevenção e à promoção da saúde mental dos marilienses.
“A Saúde Mental é um assunto muito amplo e precisa estar nas mãos de pessoas capacitadas, que respondem por conceitos técnicos. Um Governo que não considera a Saúde Mental não pensa no futuro da cidade. Assinei um documento e assumo o compromisso de criar o Conselho Municipal de Saúde Mental para que esses profissionais possam ter efetividade e trabalhar ao lado do governo”, destaca Garcia.
O empresário aproveitou a oportunidade para fazer uma crítica pontual à suposta falta de apoio público da gestão à saúde mental e relacionou a suposta falta de atenção e investimento à causa.
“O Conselho de Saúde Mental é um projeto da cidade. Não de partido, nem de político”, frisou Garcia.
“Há a necessidade de se investir em pilares como lazer, cultura, qualidade de alimentação, qualidade de sono, fomento à atividade física, trabalho e boas condições de moradia, abrangendo várias secretarias municipais”, diz o grupo no texto.
Ainda de acordo com Garcia, a equipe lhe apresentou os resultados do 1º Fórum Municipal de Saúde Mental, que o” Saúde Mental em Pauta” promoveu no último mês de maio, quando ouviu as demandas da população.
Também foram abordados assuntos como a necessidade de investimentos estruturais e em recursos humanos para que a rede de atenção psicossocial atenda as demandas da população mariliense.
Conforme Garcia, a inclusão da pessoa com autismo nessa rede, o atendimento em liberdade dos dependentes químicos, com reinserção social e profissional, a amplitude que envolve a população em situação de rua, a falta de atendimento a quem já tentou suicídio e a falta de Centro de Atenção Psicossocial (Caps) específico para a população LGBTQIA+ na existem no município.
Na reunião, também teria sido lembrada a reforma psiquiatra nacional, com a criação da rede de atenção psicossocial específica para saúde mental, em substituição ao atendimento manicomial.