Eu estou muito surpresa com tanto carinho, diz Malu Mader sobre volta às novelas
Após 8 anos longe das novelas, o público está podendo matar as saudades de ver Malu Mader, 57, no formato que a tornou famosa nos anos 1980, quando protagonizou sucessos como “Top Model” e “Fera Radical”. E, para a atriz, a participação como a fazendeira Aurora no remake de “Renascer” (Globo) também tem sido um momento especial.
“Está sendo com todas as emoções que um reencontro tem direito”, contou ela à repórter Renata Ceribelli em entrevista que irá ao ar neste domingo (21) no Fantástico. “Está sendo realmente uma viagem. Eu estou muito feliz, muito surpresa com tanto carinho e muito impressionada com a qualidade dessa novela.”
“A qualidade quando eu digo não é só artística, mas humana”, continuou. “Quando eu fui convidada, logo liguei para o Marquinhos [Marcos Palmeira, que vive o protagonista José Inocêncio], que é meu amigo. E ele falou: ‘Malu, você tem que fazer porque é o filé mignon. A equipe, o elenco, o Gustavo Fernández [diretor] são demais’.”
Na versão original, de 1993, Aurora foi interpretada por Mara Carvalho. Ela e José Inocêncio (Antonio Fagundes, com quem Mara era casada na vida real) tiveram um caso rápido. Recém-separado de Mariana (Adriana Esteves), ele preferiu não assumir um novo relacionamento. Se mandou de volta para Ilhéus (BA) depois de passar uns dias na fazenda ao lado dela, no centro-oeste, para onde havia ido com o intuito de aprender a criar gado.
Desta vez, a personagem é uma mulher firme, independente e preocupada com os impactos da mudança climática. Aurora convida José Inocêncio para ir a uma de suas fazendas, no Espírito Santo. É nesse contexto que eles se aproximam, apaixonam-se e vivem um grande romance -bem diferente do caso fugaz da versão original.
Ao Fantástico, a atriz também vai falar sobre como tenta equilibrar o sucesso profissional e a própria privacidade, sobre não usar redes sociais e sobre o casamento com Tony Bellotto. Ela comentará ainda quais são seus planos para depois da novela.
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POR VITOR MORENO