Taylor Swift ajuda fãs com distúrbio alimentar, mas não com gordofobia, diz estudo
Um estudo conduzido por pesquisadores da Universidade de Vermont, nos Estados Unidos, sugeriu que as músicas de Taylor Swift ajudam seus fãs a lidar com distúrbios alimentares. O mesmo estudo constatou, no entanto, que sua obra não parece ser eficaz em reduzir a gordofobia.
Para chegar a essas conclusões, o artigo analisou mais de 8.300 comentários envolvendo Taylor Swift, distúrbios alimentares e autoimagem nas duzentas publicações com mais engajamento do Reddit e do TikTok.
“É claro, a partir dos nossos resultados, que a forma como Taylor Swift confessa seus próprios problemas com distúrbios alimentares e a cultura do emagrecimento tem empoderado seus fãs, assim como mostrou as limitações das revelações individuais para lidar com questões sistêmicas mais amplas, como a gordofobia”, diz o artigo.
Nos últimos anos, Taylor vem abordando suas questões com autoimagem em músicas e entrevistas. “Às vezes eu sinto que todo mundo é sexy/ E eu sou o monstro na colina/ Grande demais para socializar”, ela canta na faixa “Anti-Hero”. No clipe da música, três versões da cantora confraternizam, uma mais casual, outra que parece representar sua figura pública e uma terceira gigante. O vídeo mostra Taylor sofrendo com a balança e sua relação conturbada com álcool e comida.
No documentário “Miss Americana”, de 2020, a cantora disse ser afetada pelos comentários sobre seu peso e que se achava gorda ao ver suas fotos. A cantora afirmou que chegou a comer menos quando o público especulava sobre uma possível gravidez.