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Marília
qui. 13 jun. 2024
UNIDOS PELA CAUSA

Empresário de Marília relata história de superação de voluntário ao visitar RS

Morador de Novo Hamburgo, que não tem uma das pernas, escolheu focar no que tinha para ajudar outras vítimas da enchente.
por Marília Notícia
GIlvanio da Silva abraça Garcia da Hadasse em meio à enchente (Foto: Divulgação)

No município de Novo Hamburgo está a Vila Palmeira. Uma comunidade formada por gente simples e trabalhadora, até a tragédia climática assolar o Rio Grande do Sul. Foi nessa vila coberta de água, semanas atrás, que um empreendedor de Marília, Jean Garcia, em missão voluntária, fez um novo amigo: Gilvanio da Silva. O morador da Vila Palmeira não tem uma das pernas, mas escolheu focar no que tinha para ajudar e tem trabalhado incansavelmente, tornando-se um dos elos da empresa de Garcia (Hadassa) para a ajuda humanitária às famílias sulistas que vivem tantas perdas.  

Na Vila Palmeira, localizada no bairro Santo Afonso de Novo Hamburgo, as enchentes deixaram inúmeras casas submersas por até 32 dias. Dias esses contados, um a um, pelo voluntário Gilvanio, que mesmo com o próprio lar sob a água, se voltou ao próximo.

A falta da perna direita, perdida num acidente de trânsito em 2011, poderia ter sido o argumento para não ajudar. Mas muito antes das enchentes, sua escolha já tinha sido a de contribuir com a comunidade onde vive e, para ele, continuar seu trabalho voluntário diante da tragédia climática foi uma decisão natural.

Tão natural quanto a de trabalhar das 7h da manhã até madrugada a dentro, aproveitando todo tempo possível para levar ajuda e efetuar resgates, ainda que sua dificuldade de locomoção estivesse aumentada pela tragédia e pela falta do liner de proteção na perna, que reduz a fricção entre a pele e o encaixe da prótese. Um produto caro, mas essencial.

“Eu já tinha visto que Gilvanio, que conheci naqueles dias, não tinha uma das pernas e estava se locomovendo sem perna mecânica, o que aumentava minha admiração. Mas naquele momento, sentados num barco durante a missão voluntária, pude ver um grande ferimento onde sua perna direita acabava. Fiquei preocupado e perguntei o que havia”, relembrou Garcia, conhecido como Garcia da Hadassa.

Foi quando o empreendedor soube que o ferimento em Gilvanio tinha sido causado pelas tentativas de utilizar a perna mecânica sem um liner adequado. O preço desse material é de aproximadamente R$ 2 mil e há meses Gilvanio não via condições de assumir esse custo. Seu liner estava velho e a alternativa era o ferimento ou, nos momentos possíveis, dispensar a perna mecânica para aliviar a ferida e a dor.  

“O foco da missão era ajudar a socorrer pessoas e pets, levar alimento, água e todos os itens de primeira necessidade. Mas aquele voluntário também precisava de ajuda”, contou Garcia, que acionou uma empresa do segmento em Porto Alegre e encomendou o liner para Gilvanio imediatamente.

Aquele líder comunitário da Vila Palmeira há quase uma década, que se tornou um dos voluntários mais atuantes durante a tragédia que assolou o Rio Grande do Sul, ganhou a admiração e a confiança do Grupo Hadassa para contribuir com a destinação das doações feitas ou angariadas pela empresa em prol do estado.

Para Garcia da Hadassa, Gilvanio é exemplo de voluntariado (Foto: Divulgação)

Dois dias depois, Garcia da Hadassa enviou um barco e dois caiaques a Vila Palmeira e mantém sua campanha social pelo RS durante todo inverno, revertendo parte do seu lucro para compra e repasse de cobertores.

“As águas baixaram, mas as necessidades da população atingida pelas enchentes não diminuíram. Devemos manter o sentimento de compaixão e continuar sendo proativos. Nossos irmãos do RS ainda têm um longo caminho pela frente”, frisou Garcia.

“Deus colocou Garcia na minha vida em meio a um dilúvio, me dando a oportunidade de caminhar bem novamente e continuar ajudando minha comunidade, onde me criei e onde venci uma depressão profunda após o acidente em que perdi a perna”, disse Gilvanio.

Nos últimos dias, o voluntário trocou a rotina nos barcos pelo retorno à associação de bairro, onde atua no recebimento, organização e destinação de todo tipo de doações. A maioria das famílias ainda não voltou para casa ou voltou, mas improvisa a vida em construções danificadas e vazias, porque tudo o que tinha foi destruído ou levado pelas águas.  

O Grupo Hadassa é um ponto de coleta das doações para RS, estando localizada na rua 24 de Dezembro, 687, ou pelo WhatsApp (11) 9 9736-7762 com Fabiano [clique aqui para iniciar uma conversa]. Já o contato de Gilvanio diretamente em Novo Hamburgo/RS é  (51) 8026-2785.

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