Em epidemia de dengue, Tupã confirma primeiro caso autóctone de chikungunya
A Secretaria Municipal da Saúde de Tupã confirmou na tarde desta segunda-feira (20) o primeiro caso de febre chikungunya autóctone – ou seja, de transmissão dentro da cidade – neste ano. A vítima é uma mulher de 39 anos, que mora no Jardim Morumbi, zona norte da cidade.
A paciente teve início dos sintomas no dia 2 de maio. Inicialmente, ela realizou um exame para dengue, que deu negativo. Posteriormente, outros exames confirmaram o diagnóstico de chikungunya em um convênio particular.
Atualmente, Tupã tem cinco casos suspeitos da doença em análise no Instituto Adolpho Lutz. A cidade vive, porém, uma epidemia de dengue, doença causada pelo mesmo vetor. Boletim epidemiológico aponta 39 casos confirmados na última semana, com soma de 536 casos positivos no ano.
CHIKUNGUNYA
A doença infecciosa febril é transmitida pelos mosquitos Aedes albopictus e Aedes aegypti. Pode se manifestar em fases, sendo aguda, subaguda e crônica.
Os sintomas da fase aguda da chikungunya incluem febre de início súbito (tipicamente maior que 39°C), dor articular intensa, dor de cabeça, dor geral nas costas, mialgia, náusea, vômito, poliartrite e erupção, além de conjuntivite. A fase aguda da doença dura de três a 10 dias.
Na fase subaguda e crônica, a maioria dos pacientes apresenta melhora na saúde geral e na dor articular após os primeiros dez dias. No entanto, após este período, uma recaída dos sintomas pode ocorrer, com alguns pacientes reclamando de vários sintomas reumáticos, incluindo fortes dores nas articulações, ossos, nos punhos e tornozelos.