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seg. 04 ago. 2014

Desvende 8 mitos sobre dieta: o caminho para um corpo enxuto

por Marília Notícia

dieta-mitos-emagreca-722921· A genética determina seu corpo

A verdade: sabe a frase “Tenho tendência a engordar”? Bem, chegou a hora de absolver a genética. Os genes levam apenas 30% da culpa pelo seu peso. “Os hábitos do dia a dia, como praticar exercícios e comer de forma saudável, têm influência muito maior”, diz a nutricionista Cynthia Antonaccio, de São Paulo. Mais: mesmo que você tenha herdado genes de gordinhos, eles sofrem mutações ao longo do tempo – faça com que a mudança seja positiva! “Já existe um estudo do mapa genético que determina a melhor dieta e tipo de exercício”, diz a nutrigeneticista Tatiana Fujii, de São Paulo. Para você, evitar o álcool pode ser mais efetivo para secar que cortar o açúcar.
 

2· Legumes e verduras crus são mais saudáveis que cozidos

A verdade: essa crença ganhou força pelo fato de que, acima de 48 ºC, algumas enzimas vegetais de legumes e verduras são desativadas. Só que boa parte dessas enzimas não é importante para nossa saúde – mas, sim, para as plantas! Além disso, de acordo com um estudo apontado pela revista americana Scientific American, são muitos os alimentos que apresentam mais benefícios quando cozidos do que quando consumidos crus. O tomate, por exemplo, tem sua quantidade de licopeno elevada ao entrar em contato com o calor, substância antioxidante ligada ao menor risco de câncer e doenças cardiovasculares. Outros ingredientes que compõem a lista são a cenoura, o espinafre, o cogumelo, o aspargo, o repolho e o pimentão – todos eles contêm mais antioxidantes quando cozidos do que se consumidos crus. Mais um motivo para colocar os vegetais na panela: o cozimento, mesmo que leve, ajuda a quebrar as paredes celulares das plantas, a celulose, o que facilita a digestão e a absorção de vitaminas. “Uma dica geral para evitar a perda de nutrientes é cozinhar os legumes com a casca, em banho-maria”, diz Tatiana Fujii.

3· Ingerir carboidrato à noite engorda

A verdade: o relógio biológico de cada um funciona de uma maneira. Ou seja, de nada adianta ficar sem carboidrato após as 18 horas se seu dia vai até tarde, porque seu corpo vai precisar de energia. “O ideal é fazer a última refeição duas horas antes dedeitar, com 60% de carboidrato”, diz a nutricionista Marcela Frias, da Clínica Dicorp, no Rio de Janeiro. Exemplo: 1 filé de frango com 2 conchas de grão-de-bico. E nada de pular o jantar: “O hábito leva à hipoglicemia [falta de açúcar no sangue] e prejudica o sono”, diz a nutróloga Ana Vilela, da Clínica Slimform, em São Paulo.

4· O peso volta se você emagrece rápido

A verdade: dietas que fazem secar muito rápido assustam o organismo, que acumula tudo o que perdeu assim que você volta a comer normalmente. Solução? Invista na reeducação alimentar! Para a Organização Mundial da Saúde, o limite de perda de peso semanal aconselhável é 1,5 quilo. “Mas, claro, isso não significa que uma pessoa que perca além disso vai recuperar os quilos depois”, diz Ana Vilela.

5· Pequenas refeições no dia aceleram o metabolismo

A verdade: aquele conselho de comer de três em três horas para manter o organismo a todo vapor não é regra para queimar mais calorias. Na verdade, o hábito faz seu corpo permanecer em constante fase de absorção: a insulina é liberada de maneira constante (= mais açúcar entrando nas células), o que dificulta esvaziar os estoques de gordura. Além disso, ficar restrita a pequenas refeições pode levar você a ingerir mais calorias (beliscar o dia todo dá nisso!) do que se você fizesse pelo menos uma grande refeição que a deixe saciada por mais tempo. E tudo bem se você passar algumas horas sem comer. De acordo com um estudo publicado no periódico britânico British Journal of Nutrition, o hábito não tornará seu metabolismo mais lento. Na pesquisa, voluntárias foram divididas em três grupos que passaram por períodos de jejum: o grupo 1 reduziu pela metade o número de refeições diárias; o 2 comeu apenas duas vezes por dia; enquanto o 3 continuou a ingerir a mesma quantidade de comida, mas dividida em menos refeições. Nas três situações, o metabolismo das participantes não desacelerou.

6· Comer pouco reduz o estômago – e a vontade de comer

A verdade: Em primeiro lugar, as dimensões do seu estômago não diminuem quando você deixa de comer – nem aumentam! Aquela sensação de barriga inchada quer dizer apenas que o órgão está dilatado momentaneamente. A única maneira de reduzir o tamanho do estômago (e o espaço disponível para a comida!) é por meio de cirurgia ou colocação de anel ou balão gástrico. Em segundo lugar, um órgão pequeno não é sinônimo de saciedade mais rápida: é nosso padrão alimentar que influencia a capacidade gástrica. “Pessoas obesas, por exemplo, costumam apresentar insensibilidade à saciedade, por isso comem em grandes quantidades”, diz Tatiana Fujii. Quer comer menos e evitar a impressão de estômago cheio até a boca? Consuma mais fibras. Elas dão a sensação de estar satisfeita mais rapidamente e ajudam o organismo a trabalhar melhor. Inclua nas refeições frutas e hortaliças (goiaba e espinafre são opções ricas em fibras).

7· Gordura é sinônimo de algo ruim – e faz engordar

A verdade: por mais que você sonhe com uma barriga reta, os lipídios são essenciais à dieta – e na versão saudável não comprometem seu jeans skinny. “O recomendado é que de 20 a 35% das calorias ingeridas diariamente venham da gordura insaturada, relacionada a processos importantes, como armazenamento de energia, produção de hormônios, absorção de algumas vitaminas (como A, D, E e K) e fortalecimento do sistema imunológico”, diz a nutricionista Gabriela Cipolla, de São Paulo. Essa gordura do bem é encontrada nas oleaginosas (castanhas, nozes), em peixes, nos óleos vegetais e em alguns grãos (como linhaça). De qual gordura você tem de fugir? Da saturada e da trans, presentes em frituras, embutidos, molhos e doces. Para quem não consegue resistir 100% do tempo (#TodasNós), coma só dois biscoitos de chocolate por dia (ou até 2% das calorias ingeridas).

8· Dieta vegetariana é melhor que carnívora

A verdade: cortar a proteína animal do cardápio ou qualquer outro grupo alimentar não é recomendado para a saúde. “Vitaminas como as do complexo B, principalmente a B12, estão presentes, sobretudo em alimentos de origem animal, assim como o ferro”, diz a nutricionista Andréa Santa Rosa, membro do Centro Brasileiro de Nutrição Funcional, do Rio de Janeiro. Isso quer dizer que a dieta carnívora é mais saudável? Não necessariamente, mas ela é a mais indicada. Agora, se você pensa em tirar a carne do menu, a especialista recomenda o consumo de alimentos com ferro ingeridos em conjunto com fontes de vitamina C. Boas duplas: açaí com morango, mamão com aveia, mariscos com tempero de limão e salada de brócolis e agrião.

Conteúdo: Nova Cosmopolitan

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