ONG afirma ter achado corpo de animal morto
A ONG Spaddes afirma ter achado o corpo da cachorra morta com uma martelada na noite deste domingo (2), na zona Oeste de Marília.
A entidade da causa animal esteve no local, um terreno na rua Dona Idalina, próximo à rodovia e acionou a polícia. No local, o corpo de um animal já em decomposição foi encontrado enterrado. Contudo, não foi possível confirmar que se trata da cachorra morta com um martelo.
A perícia esteve no local e o laudo deve confirmar, uma vez que o caso segue pela Polícia Civil.
Ao Marília Notícia, a ONG afirma que o corpo do animal foi reconhecido por testemunhas, que teriam indicado a localização. A entidade afirma que vai entrar com pedido de prisão preventiva contra o acusado já nessa semana.
ENTENDA
O caso divulgado na última quinta-feira (30) chocou a cidade. O crime teria ocorrido na última terça-feira (28), mas foi levado ao conhecimento da Polícia Civil na quarta-feira (29), na Central de Polícia Judiciária (CPJ).
A ONG teria recebido a denúncia por meio de uma testemunha. Denunciante contou que presenciou o animal sendo espancado até a morte.
Testemunha teria dito ainda para os voluntários da entidade da causa animal que o autor teria vídeos pornográficos envolvendo animais – zoofilia.
De acordo com o relato, o homem teria abusado sexualmente da cachorra de apenas seis meses em diversas ocasiões. A prática, contudo, ainda não foi confirmada pela Polícia Civil.
De acordo com a ONG, o corpo do animal foi enterrado pelo autor no fundo da residência. Porém, quando a Spaddes chegou, a cachorra já não estava mais na cova. O acusado, então, teria dito aos voluntários que tinha depositado o corpo em um caminhão.
Para a ONG, o homem teria admitido ter matado a cachorra com uma martelada, pois, segundo o acusado, o animal estava sofrendo de virose e o quintal estava com cheiro forte.
Segundo a entidade, o acusado não teria procurado assistência médica ou qualquer auxílio para a cachorra.
Um vídeo gravado pelos voluntários supostamente mostra o autor admitindo o crime, com a justificativa de que o animal já estava muito debilitado.
Não foi possível fazer o flagrante uma vez que que o crime aconteceu em data anterior ao chamado da ONG. Um Boletim de Ocorrência pelo crime de maus-tratos foi registrado. A entidade afirma que o pedido de prisão preventiva será protocolado na Justiça.
A Polícia Ambiental autuou o homem acusado em R$ 6 mil por maus-tratos a animal doméstico, na última sexta-feira (31).