Prótese na perna vira esconderijo de ilícitos
O Centro de Progressão Penitenciária (CPP) II “Doutor Eduardo de Oliveira Vianna” de Bauru (distante 110 quilômetros de Marília) registrou 11 casos de detentos que tentaram entrar na unidade com objetos ilícitos no organismo.
Sete “barrigueiros”, como são popularmente conhecidos os que optam por tentar entrar com entorpecente no estômago, foram barrados pelo escâner corporal na volta da saída temporária, nesta terça-feira (3). Outros quatro presos foram flagrados com objetos ilícitos camuflados em peças de roupas. Um deles, deficiente físico, escondeu uma tela de celular na prótese que usa em uma das pernas.
Após serem descobertos, os internos que haviam ingerido entorpecentes ou produtos eletrônicos ficaram em observação na enfermaria do estabelecimento penal e conseguiram expelir os itens de forma natural. Ao todo, os agentes de segurança apreenderam 151 porções de maconha, 11 de cocaína e quatro mini celulares.
Um dos reclusos chegou a engolir 109 invólucros de maconha. Além do sentenciado que escondeu produto eletrônico na prótese da perna, dois carregavam uma porção de maconha cada dentro da cueca e outro um invólucro da mesma droga no bolso da bermuda.
A direção da unidade instaurou apuração interna para averiguar os casos e os detentos devem retornar para o regime fechado. Um Boletim de Ocorrência foi registrado na Polícia Civil.