Marília soma 16 crimes sexuais investigados em escolas desde 2018
Marília soma 16 registros de ocorrências policiais relacionadas à violação sexual ou assédio sexual, de 2018 a 2022, em instituições de ensino da cidade. Os casos foram anotados pela Polícia Civil, que investiga os crimes, por meio da Delegacia de Defesa da Mulher (DDM).
Como divulgado pelo Marília Notícia, neste ano, um caso de importunação sexual – que teria ocorrido em uma escola estadual da cidade – está sendo apurado pela especializada.
De acordo com os dados da plataforma Fiquem Sabendo, metade dos casos teria ocorrido em 2018. Naquele ano, houve um caso de ato obsceno em uma instituição de ensino superior, uma importunação ofensiva ao pudor em um curso profissionalizante, três estupros de vulnerável em berçários ou creches, sendo que, em um dos casos, teria ocorrido conjunção carnal ou outro ato libidinoso com menor.
Ainda em 2018, a Polícia Civil investigou um assédio sexual em uma escola de ensino fundamental, um ato obsceno em outra escola de ensino fundamental e um estupro de vulnerável em escola de ensino médio.
Marília teve seis casos em 2019. Duas importunações sexuais e um estupro de vulnerável ocorreram em escolas de ensino fundamental. Três estupros de vulnerável teriam sido em berçários ou creches da cidade.
Em 2020 houve um registro de estupro de vulnerável em instituição de ensino, sem que fosse divulgado em qual nível de educação o crime teria ocorrido. No ano seguinte não foi registrado nenhum delito sexual, com uma nova denúncia sendo registrada em 2022, em uma escola de ensino médio.
A maior parte dos crimes sexuais investigados pela Polícia Civil em instituições de ensino nos últimos anos ocorreu na zona Norte da cidade, com nove ocorrências. Foram quatro registros na região Oeste, um na Sul, um na Leste e um no Centro de Marília.
São Paulo teve 4.962 registros de boletins de ocorrência em todo o Estado, mas, entre os registros divulgados pela SSP, existem ocorrências repetidas. Em Marília mesmo, foram 36 boletins de ocorrência, referentes aos 16 casos. É que muitas vezes, com o avanço da investigação, identificação de autores ou acréscimo de informações apuradas, são registrados adendos ao caso original, o que gera um novo documento.