Nova queda do diesel deve deixar o litro abaixo dos R$ 7
A Petrobras anunciou que a redução do preço médio da venda do diesel para as distribuidoras, de R$ 5,41 para R$ 5,19. A expectativa é que, com a queda de R$ 0,22, o preço para o consumidor final caia para menos de R$ 7.
Essa é a segunda baixa consecutiva no preço do óleo diesel, que atingiu patamar recorde neste ano por causa da ausência do produto em todo o mundo.
De acordo com a Petrobras, considerando a mistura obrigatória de 90% de diesel A e 10% de biodiesel para a composição do produto comercializado nos postos, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor vai passar de R$ 4,87 – em média – para R$ 4,67 cada litro vendido na bomba.
Em Marília, o óleo diesel está sendo vendido em alguns postos de combustíveis por R$ 7,09. O litro já esteve mais caro, mas uma redução na semana passada – de 3,5%, ou seja, R$ 0,20 – já baixou o preço.
O empresário Avelino Boiça, proprietário de postos de combustíveis, afirma que nunca tinha visto um valor tão alto para o diesel. O comerciante diz que o preço mais baixo da gasolina e do etanol tem aumentado o movimento de clientes e acredita que a redução do diesel também será bem recebida.
“Acredito que o preço deve cair para menos de R$ 7. O problema é que o diesel está em falta em todo lugar. Com a crise dos combustíveis, por causa da guerra entre Rússia e Ucrânia, a falta é geral. Com isso o preço aumenta, mas pelo menos – até agora – não existe risco de desabastecimento”, conta Boiça.
A Petrobras afirmou que a redução acompanha a evolução dos preços de referência, que se estabilizaram em patamar inferior para o diesel, sendo coerente com a prática de preços da empresa, que busca o equilíbrio dos seus preços com o mercado global.
O grande problema é que o preço do diesel afeta diretamente a economia do brasileiro, mesmo aquele que nunca abasteceu com o combustível. É que o Brasil transporta a maioria dos produtos, principalmente os alimentícios, por meio rodoviário, com uso de caminhões que são abastecidos com produto. Isso influencia nos preços nos supermercados e , o valor alto do combustível, também aumenta o frete e o preço final do produto da cesta básica.