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Marília
seg. 01 nov. 2021

Volta das festas anima setor que perdeu 720 empregos formais

por Carlos Rodrigues

Nathália e o marido Guilherme empreenderam há seis anos e comemoram volta dos eventos (Foto: Paulo Cansini)

Enquanto o Poder Público autoriza eventos testes para flexibilizar grandes públicos, a população começa a se sentir mais à vontade para confraternizações sociais. Em Marília, um batalhão de profissionais de serviços relacionados às festas, que vão de aniversários, casamentos a grandes formaturas, passa a sentir os efeitos do aparente controle da pandemia.

Mesmo assim, dos 721 trabalhadores formais demitidos nos setores de “artes, cultura, esportes e recreação” e “alojamento e alimentação”, apenas 142 foram readmitidos.

Para os próximos meses, a expectativa é a “entrega da agenda” que havia sido adiada. Os números da pandemia geraram procura para datas bem próximas, mas dependendo do serviço, o atendimento não é garantido, já que os fornecedores no ramo estão acostumados com programações de longo prazo.

Casamentos adiados e festas de 15 anos – muitas delas, agora sob o tema “15+1” – lideram a lista de compromissos dos donos de salões de festa, buffets, DJs e profissionais de foto e vídeo.

Quando a pandemia chegou, o espaço de locação da pioneira Áurea Monteiro DiManno, que há mais de 30 anos atua no setor, estava com agenda lotada para casamentos e festas de debutante. O local, na época, estava vocacionado para os dois tipos de eventos.

Salão de Áurea tem acessos para piscina, custos de manutenção só aumentaram durante a pandemia (Foto: Divulgação/Arquivo Pessoal)

“Já estamos com novas datas [próximas] para três casamentos e algumas festas de 15 anos. Também tenho alugado para famílias nos feriados e fins de semana. Está bem aquecido. Para dezembro, a agenda está praticamente lotada”, relata.

Áurea explica que a retomada animou tanta gente que, recentemente, recebeu vários pedidos de orçamento para festas de jovens – baladas. Sentiu que não deveria acolher a demanda. “Não dá. Evidente que estamos precisando de giro [entrada de receita], porque tivemos que investir, devido o tempo em que ficou tudo parado, mas não teríamos como garantir os protocolos”, explica.

Há seis anos, a enfermeira Nathália Malaquias Gazotto mudou de ramo, depois de empreender com o marido, o agrônomo Guilherme. Ele segue na mesma profissão, mas ela se dedica integralmente ao salão de festas.

“Pelo menos 80% dos eventos agora são de contratos que foram feitos antes da pandemia. São clientes que deixaram de comemorar aniversário, mães que não conseguiram fazer chá de bebê, de revelação e agora estão fazendo festa de primeiro e até segundo ano do bebê”, conta.

O espaço compacto de Nathália tem favorecido eventos mais íntimos. “Estamos fazendo muito ‘mini wedding’, almoço de batismo, entre outros, mais familiares”, revela.

A empresária acredita que o tamanho do estabelecimento – diferencial detectado antes do lançamento – pode ajudá-la na relargada. “Aqui as pessoas têm muita facilidade para cumprir os protocolos. Quem aluga já está pensando em uma festa mais íntima. Mesmo sem eventos, por conta da pandemia, não paramos de investir”, garante.

Espaço de Nathalia organizado para ‘mini wedding’ (Foto: Divulgação/Arquivo Pessoal)

Mesmo com vários contatos para novos serviços [a curto prazo], o DJ mariliense Wagner Ferrari conta que tem atendido os clientes que ficaram pendentes, de contratos anteriores à pandemia.

“O capital de giro acaba entrando porque está surgindo bastante serviço para 2022. É assim que esse mercado trabalha [futuro]. Isso acabou sendo um problema para muita gente na pandemia. Com contrato recebido, agora tem que entregar, por isso a importância de organização financeira”, diz.

Thiago Carvalho, DJ e promotor de eventos, tem 20 anos de experiência e vê otimismo no setor. “O cliente está animado, ansioso por festas. Acredito que, se não houver retrocesso [pandemia], temos meses bem positivos pela frente”, afirma o profissional.

Mesmo com grande número de informais, os eventos movimentam inúmeros subsetores da classificação de “serviços” – a mais numerosa em Marília, conforme os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).

Antes da pandemia, as “artes, cultura, esportes e recreação” empregavam na cidade, com carteira assinada, 310 pessoas. Já alojamento e alimentação tinha 3.061 trabalhadores formais. Ou seja, um total de 3.371.

Em junho desse ano – auge da crise e mortes –, o primeiro tinha 241 carteiras assinadas e, o segundo, 2.409; total de 2.650. É nada menos que 721 demitidos.

A recuperação nos últimos três meses abriu 142 vagas formais, mas 579 empregos ainda não foram recuperados – na comparação com os dados anteriores à pandemia, nos dois principais segmentos impactados pelos eventos.

DJ Wagner vê otimismo no setor (Foto: Arquivo Pessoal)

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