Potencial de consumo de Marília cresce quase 22% em um ano
O potencial de consumo das famílias em Marília passou de R$ 6,2 bilhões em 2020 para R$ 7,6 bilhões neste ano, um aumento de R$ 1,3 bilhão ou quase 22%. A informação consta no estudo IPC Maps Marketing, que acaba de lançar sua edição 2021.
Neste ano, com o crescimento, o potencial de consumo das famílias marilienses se aproxima do patamar alcançado em 2018, depois de dois anos seguidos de queda.
Os dados são nominais, ou seja, não levam em conta o efeito inflacionário. No entanto, trata-se de um incremento extremamente importante mesmo se descontada a inflação oficial para 2020, de 4,52%, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Como consequência do melhor desempenho, a posição de Marília nos rankings nacional e estadual também melhorou e saltou, respectivamente, dos 36º e 113º lugares para os 34º e 105º.
Isso quer dizer que o município avançou entre as melhores opções para investimentos em todo o país.
O desempenho mariliense, inclusive, foi bem melhor do que o nacional, cujo potencial de consumo cresceu apenas 3,7% em relação a 2020.
Segundo Marcos Pazzini, sócio da IPC Marketing Editora e responsável pela pesquisa, o crescimento esperado para este ano é satisfatório, já que as perdas registradas em 2020, em função do isolamento social imposto pela pandemia, vão demorar para serem esquecidas.
“Aos poucos, os brasileiros tentam voltar à rotina normal, e é isso que estimulará o consumo em 2021”, aposta.
Outra informação importante é que, de 2020 para 2021, o potencial de consumo em Marília cresceu entre as famílias de todas as faixas sociais, mas a classe C teve o aumento de maior peso e voltou a liderar a tabela.
No ano passado, a classe B era a que possuía o maior potencial de consumo, com 45,6% do total, enquanto a classe C representava 35%. Agora, a classe C aparece com 40,2% deste potencial e a B com 38,1%.
O estudo mostra também que houve crescimento no número de residências e empresas abertas. A quantidade de moradias passou de 83.840 para 84.424 (aumento de 0,69%) e de empresas subiu de 32.559 para 34.933 (crescimento de 7,2%).
IPC MAPS
A pesquisa mostra que, em momentos de crise como a do ano passado, mercados já consolidados tendem a reagir com maior facilidade e a se recuperar mais rapidamente do que os menores e/ou fora dos grandes centros.
É por esse motivo que, após seguidas perdas, as 27 capitais vão passar a conquistar espaço no consumo nacional, respondendo por 29,3% do total de gastos.
Assim, enquanto o interior também avançar com 54,9% do consumo, a participação das regiões metropolitanas deve cair para 15,8% neste ano.