Representação contra vereadora será votada na segunda-feira
Representações feitas contra a vereadora Professora Daniela (PL) e o prefeito Daniel Alonso (PSDB) serão votadas pela Câmara de Marília na sessão ordinária da próxima segunda-feira (31).
O pedido de cassação de ambos foi feito pelo advogado Marcos Mateiga, que não é de Marília, mas ajudou a divulgar o caso da suposta “carteirada” envolvendo a parlamentar e a comandante da Polícia Militar no município, a tenente-coronel Márcia Cristina Cristal Gomes.
Um áudio de Cristal humilhando o policial militar Alan Fabrício Ferreira, que havia apreendido um veículo em nome da vereadora, vazou e provocou uma crise na instituição. O responsável pela apreensão do carro foi afastado pela comandante após o episódio.
O veículo, segundo Alan, estava com licenciamento vencido e pneus carecas. Na gravação Cristal questiona o policial subalterno: “Ela é vereadora. O que você está achando que é?”.
Após ter representado contra a vereadora na Câmara de Marília, pedindo abertura de uma Comissão Processante, o advogado Marcos Manteiga disse ter recebido novas denúncias sobre outras supostas irregularidades envolvendo a Professora Daniela.
De acordo com ele, a vereadora teria sido nomeada pelo prefeito Daniel Alonso (PSDB) para ocupar o cargo de assistente de direção em uma escola municipal. Marcos Manteiga afirma que se trata de uma ilegalidade, e é aí que o chefe do Executivo entra na história.
Foi feito pelo advogado uma emenda à primeira representação, com pedido de inclusão de Daniel Alonso no pedido de cassação.
Para o denunciante, o prefeito não poderia ter nomeado a vereadora, pois isso seria vedado pela Lei Orgânica do Município (LOM). A administração municipal, porém, discorda das alegações e nega qualquer irregularidade.
Na semana passada os parlamentares já rejeitaram um outro pedido de impeachment do prefeito de Marília, por assuntos completamente diferentes.
Um advogado da cidade, e pré-candidato a vereador, viu suas três acusações de ilegalidades contra Daniel Alonso serem arquivadas por 11 votos contrários e apenas um favorável à abertura de Comissão Processante.