Vistorias apontam 4 mil pontos de água parada em Marília
Agentes da Secretaria de Saúde de Marília encontraram 4.120 pontos de água parada espalhados por toda a cidade durante vistorias realizadas em janeiro. Os números são divulgados pela Superintendência de Controle de Endemias (Sucen).
A maior parte dos casos, 1.773 deles, envolveu pontos de água em locais fixos, como ralos, por exemplo.
Em seguida aparecem pontos móveis, com 1.647 ocorrências – aqui entram vasilhas, pratos, baldes, entre outros.
Destaque também para 48 pneus localizados e outros 487 objetos passíveis de alteração/modificação. Já a quantidade de pontos com larvas do mosquito em janeiro foram 180.
Isso indica que a população tem deixado a desejar no combate ao Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue zika e chikungunya.
Avanço dos casos
Boletim da Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal da Saúde confirmou no final da semana passada que Marília já conta com 61 casos confirmados de dengue somente este ano.
Outras 398 pessoas são suspeitas de terem contraído a doença. O maior índice de casos positivos está no bairro Argollo Ferrão, na zona Oeste da cidade, com 24 confirmações.
No boletim da semana anterior eram 18 casos positivos e 241 suspeitas. O aumento em apenas sete dias impressiona.
Liraa
Reportagem publicada no Marília Notícia na última sexta-feira (31) mostrou que o Levantamento Rápido de Índices de Infestação pelo Aedes aegypti (Liraa), realizado em janeiro, encontrou larvas do mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya em 3,3% dos imóveis vistoriados em diversos pontos da cidade.
O Ministério da Saúde considera que índices inferiores a 1% indicam “condições satisfatórias” e de 1% a 3,9% é considerada “situação de alerta”. Quando acima de 3,9%, a infestação representa “risco de surto de dengue”.