Rainha Elizabeth II aceita transição para Harry e Meghan
A rainha Elizabeth II aceitou nesta segunda-feira, 13, que o neto Harry e sua mulher, Meghan Markle, levem uma vida independente, vivendo entre Canadá e Reino Unido. Em comunicado, ela afirmou que sua família teve discussões construtivas sobre o futuro do casal. A declaração foi feita após reunião realizada para esclarecer o futuro papel na monarquia do filho caçula da princesa Diana.
A rainha acrescentou que ainda precisam ser resolvidas algumas questões que classificou como “complexas”. “Apesar de preferir que eles permanecessem membros em período integral na família real, respeitamos e entendemos o desejo de viverem uma vida mais independente”, escreveu a rainha.
Depois da reunião, Harry, o irmão William, e o pai, o príncipe Charles, foram vistos deixando separadamente a residência real de Sandringham. “Eles deixaram claro que não querem depender de recursos públicos em suas novas vidas. Esses são assuntos complexos que minha família deve resolver. Ainda falta muito trabalho para fazer, mas pedi que as decisões finais sejam tomadas nos próximos dias”, escreveu Elizabeth II. Segundo a imprensa britânica, a rainha, de 93 anos, não foi consultada antes de o casal tomar a decisão e ficou decepcionada.
Até agora, Harry e Meghan abriram mão de seu subsídio mensal – o equivalente a 5% de seus gastos – embora expressem o desejo de manter seus títulos como duques de Sussex, proteção policial e uso do Frogmore Cottage, uma casa nos terrenos do Castelo de Windsor, a oeste de Londres, cuja reforma custou ao Tesouro 2,4 milhões de libras (cerca de R$ 13 milhões). Os 95% restantes dos gastos do casal são pagos pelo príncipe Charles.
Bullying
Segundo especulações, uma das hipóteses que teria levado o casal a abandonar as funções reais teria relação com William. De acordo com uma fonte ouvida pelo jornal The Times, eles teriam sofrido bullying do príncipe, que “constantemente informava o lugar” dos dois na hierarquia real.
As brigas entre os irmãos teriam começado antes do casamento entre Harry e Meghan, ainda em maio de 2018. Harry teria condenado a atitude pouco “acolhedora” de William com relação a sua mulher.
Para pôr fim aos rumores, Harry e William publicaram nesta segunda uma nota na qual condenam a “linguagem ofensiva e prejudicial” da notícia. Meghan havia se tornado alvo dos tabloides britânicos. Depois de elogiar sua chegada à família real como um sopro de ar fresco, a imprensa sensacionalista começou a criticá-la por seus supostos caprichos e estilo de vida luxuoso.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.