Paralisação no HC/Famema é de 20% dos servidores, diz sindicato
O presidente do Sinsaúde, Aristeu Carriel, afirma que 20% dos servidores da saúde do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Marília (HC/Famema) aderiram ao movimento grevista iniciado nesta segunda-feira (30).
Na terça-feira (1) foi realizada uma nova assembleia com o objetivo de avaliar a paralisação e os participantes decidiram por continuar a ação, já que não houve qualquer contraproposta aos pedidos da categoria.
A entidade sindical já avaliava que um quinto dos trabalhadores estariam participando da greve. Segundo Aristeu a estimativa foi confirmada após a reunião.
A data-base da categoria é junho e o Sinsaúde pede 15% de reajuste salarial e um acréscimo de R$ 300 no vale alimentação.
A paralisação atinge trabalhadores de setores do Hospital de Clinicas, Hemocentro, Unidade São Francisco e Hospital Maternal/Infantil.
Aristeu acrescentou ainda que os trabalhadores estão decidindo sobre a realização de uma passeata na manhã da próxima quinta-feira (4), a partir das 8h.
Ajuda do Estado
A Superintendência do HC afirma que pediu ajuda ao Estado com relação aos pedidos da categoria, mas antes da resposta da Secretaria de Saúde os servidores decidiram pela greve em assembleia.
“Vale ressaltar que no ano de 2018 foi concedido aos funcionários das empregadoras [Fumes e Famar] a reposição salarial de 3,5%, conforme definição do Governo do Estado e equiparação do vale-alimentação ao benefício pago pelo Estado”, diz nota enviada ao Marília Notícia.
Por outro lado, desde 2012 o sindicato já ingressou com cinco processos na Justiça com reivindicações de reposição salarial. Cada ação representa um ano sem reajuste.