Apple revela seu próprio serviço de streaming
A Apple lançou o seu serviço de streaming dentro do aplicativo da Apple TV, o TV+. Chega no segundo semestre em mais de 100 países sem preço ainda detalhado.
O serviço conta com programação original – na apresentação nomes steven Spielberg, J.J. Abrams, Octavia Spencer, Reese Witherspoon, Damien Chazelle e Ron Howard apareceram em um vídeo Spielberg apareceu para falar sobre Amazing Stories, seu novo seriado.
Reese Witherspoon, Jennifer Aniston e Steve Carell apareceram para falar sobre seu novo programa, o The Morning Show.
A seguir vieram Jason Momoa e Alfre Woodard para apresentar um programa sem título sobre pessoas que não podem enxergar. Depois o palco foi tomado por Kumail Nanjiani para falar sobre Little America, uma série que promete contar histórias de imigrantes nos EUA.
Garibaldo, da Vila Sésamo, apareceu para dizer que a Apple terá um programa infantil sobre programação com os bonecos coloridos. JJ Abrams e Sara Bareilles anunciaram o seriado Little Voice, sobre uma jovem cantora perseguindo seu sonho.
Por fim, a apresentadora Oprah Winfrey surgiu no palco e levantou a plateia para revelar que está trabalhando em dois documentários para a plataforma: Toxic Labor, sobre assédio sexual no trabalho, e uma série sobre saúde mental ainda sem nome. Ao encontrá-la no final da apresentação, Tim Cook, chefão da Apple, tinha lágrimas nos olhos.
“Pelas pessoas que trouxemos aqui, isso mostra o quanto levamos a sério nossos serviços”, disse o executivo.
Mais Apple TV
Além disso, o app da Apple TV passou por uma reforma. O serviço agora reúne a programação de canais a cabo, filmes do iTunes e conteúdo de serviços de streaming em um único aplicativo. A interface lembra a do app da Netflix.
A ideia é reunir diferentes serviços em um único local, embora o pagamento continue separado. Estão presentes HBO, Showtime, Starz, Hulu e outros. Netflix e Amazon Prime Video não foram citados. Não está claro se haverá descontos nas assinaturas individuais de cada um dos serviços.
O foco em serviços, e não em dispositivos, é a aposta da Apple para continuar crescendo. A venda de iPhones, que hoje representa 62% da receita da companhia nos EUA, caiu 15% no último ano. A falta de inovações expressiva nos últimos modelos e os altos valores cobrados pelos aparelhos foram fatores determinantes para a queda. Por outro lado, em seu último trimestre fiscal, a Apple celebrou a receita de US$ 10,9 bilhões, com margem de 62%, de sua divisão de serviços.
Na semana passada, a Motion Picture Association of America (MPAA), entidade que representa a indústria do cinema americano, o streaming atingiu a marca de 613,3 milhões de assinantes em todo o mundo, contra 556 milhões de contas da TV a cabo.