Volume de carga e passageiros cai desde 2012 no aeroporto local
O aeroporto estadual Frank Miloye Milenkovich, localizado na zona Leste de Marília, tem visto diminuir o volume de passageiros e carga que passam por ali desde que houve o ápice no fluxo, em 2012.
Os dados de dezembro de 2018 ainda não estão fechados, mas se for mantida a média mensal do ano passado, pode ser o mais fraco desde 2011.
Entre novembro e dezembro do ano passado foram 61.240 passageiros, 6.554 aeronaves e 427.036 quilos em cargas. Em 2017 foram 70.661 passageiros, 7.327 aeronaves e 660.654 quilos de carga.
Para comparação, em 2012 – ano com maior volume de passageiros e carga desde 2008, quando os dados começam a ser disponibilizados – foram 92.437 passageiros.
Os dados são do Departamento Aeroviário do Estado de São Paulo (Daesp) e entre os seis principais aeródromos do interior do Estado, o de Marília é o que apresenta menor movimento.
Na quinta-feira (11) o governo do Estado confirmou que pretende entregar o aeroporto Frank Miloye Milenkovich para a iniciativa privada por meio de uma concessão.
De acordo com o secretário municipal de Administração, Cássio Pinto, a perda de passageiros acontece por conta das limitações estruturais do aeroporto mariliense. Falta espaço para novas empresas operarem e estacionarem seus aviões, por exemplo.
Atualmente somente a Azul opera na cidade e a oferta de voos é bastante limitada. “Muitos marilienses e moradores da região acabam indo pegar avião em Bauru, São José do Rio Preto”, detalha Cássio.
Ele afirma que a cidade tem sim demanda, inclusive por conta de sua pujança econômica, e que investimentos anunciados para o aeroporto devem mudar a situação.
Existe, porém, insegurança quanto à concretização da aplicação de R$ 20 milhões no aeroporto de Marília após o anúncio sobre a privatização.
A Secretaria Nacional da Aviação Civil foi procurada pelo site para se manifestar sobre o assunto, mas não houve retorno até o fechamento desta matéria.