TSE nega recurso de Vinicius contra Daniel Alonso em ação de abuso
O ex-prefeito Vinicius Camarinha (PSB) teve seu recurso ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) negado na ação em que acusa o atual chefe do Executivo de Marília, Daniel Alonso (PSDB), de abuso de poder econômico nas eleições municipais de 2016.
Vinicius foi derrotado por Daniel nas urnas e também nas instâncias inferiores da Justiça. Desta vez a corte entendeu que sua defesa perdeu o prazo para apresentar o chamado “agravo de instrumento”. A decisão saiu na terça-feira (20).
Atualmente Vinicius ocupa o cargo de secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação e foi eleito em outubro deste ano novamente como deputado estadual.
Quando ele entrou com a representação pedindo a invalidade dos votos recebidos pela chapa de Daniel, em 2016, havia sido derrotado nas urnas. O tucano recebeu 50.113 contra 48.218 do então prefeito Vinicius, que tentava a reeleição.
Entenda
A representação também foi feita contra o apresentador Fábio Conte, ligado ao atual chefe do Executivo, e o humorista Jonathan Nemer, filho do ex-aliado de Alonso e Tato, Rabih Nemer.
Vinicius alegou que durante a campanha os representados cometeram, “abuso de poder econômico e político, uso indevido de veículos e dos meios de comunicação social, acompanhado por práticas de corrupção eleitoral”.
As ações teriam “desequilibrado a disputa pelos cargos”. A coligação do ex-prefeito afirmou que Daniel “aproveitando-se da condição sócio-proprietário do Grupo Sol teria efetuado propaganda eleitoral irregular, mediante publicidade comercial”. O grupo é dono da TV Sol.
O ex-prefeito afirmou também que Alonso usou de formas abusivas as redes sociais, veiculações jornalísticas, outdoors e reclamou do uso indevido de veículos particulares.
O juiz, no entanto, entendeu que nos autos do processo não existiam provas suficientes para a condenação de Daniel Alonso, Tato Ambrósio (vice-prefeito), Jonathan Nemer e Fábio Conte e julgou improcedente a representação.