Marília terá novo “Dia D” na campanha contra a polio e sarampo
Com quatro dias de imunização, incluindo o sábado (4), Marília atingiu 37% de cobertura na Campanha Nacional de Vacinação Contra a Poliomielite (Paralisia Infantil) e Sarampo. Para intensificar ainda mais os esforços pela proteção às crianças, o município fará “novo Dia D”. Todas as unidades estarão abertas no sábado, dia 18.
Os pais e responsáveis por crianças que já completaram um ano e tem menos de cinco anos podem levar os pequenos às unidades de segunda a sexta-feira, das 7h às 17h. No sábado de expediente especial para imunização, as unidades abrem às 8h.
Conforme dados divulgados nesta quinta-feira (9) pela Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal da Saúde de Marília, foram aplicadas na cidade 7.760 doses na cidade, atingindo cobertura de 37,59% em relação à Polio e 37,05% ao Sarampo.
FAIXA ETÁRIA
O maior percentual de crianças já vacinadas contra as duas doenças, em Marília, está na faixa dos três e quatro anos: cerca de 42%. A menor adesão (dado parcial) está entre os que têm apenas um ano de idade, com 28% imunizados.
O motivo, acreditam os técnicos do município, é a forte participação da Secretaria Municipal de Educação, que distribuiu lembretes aos pais e responsáveis de todas as crianças matriculadas na rede.
“A parceria é muito importante. Enviamos também informe às escolas particulares do município e estamos tendo apoio muito significativo dos clubes do Rotary em Marília. É importante que a população saiba que essa não é uma campanha de um dia, mas de um mês. Quem ainda não levou a criança, deve ir a uma unidade o quanto antes”, disse a secretária municipal da Saúde, Kátia Ferraz Santana.
QUEM DEVE SER VACINADO?
Independente se a criança já tomou as vacinas contra polio ou sarampo, todas estão sendo imunizadas (reforço) nesta campanha. O objetivo do Ministério da Saúde é manter o controle do sarampo, doença que voltou a ter casos registrados no país, principalmente região norte.
Também é meta nacional manter erradicada a Poliomielite (paralisia infantil), doença que registrou 26 mil casos no país, entre 1968 a 1989 e não apresenta novos casos há quase 30 anos. Porém, a preocupação é mundial, uma vez que o vírus circulou em 23 países nos últimos três anos.