Grupo AOM ajuda empresas em negócios com árabes
Integrantes do Grupo AOM – Assessoria e Consultoria Empresarial, com sede em Marília, estiveram em São Paulo na última semana representando empresas da região em reunião de negócios na Câmara de Comércio Árabe-Brasileira, com a participação do cônsul do Catar no Brasil e do Banco de Desenvolvimento do Catar.
A internacionalização de empresas brasileiras e o contato de empresários estrangeiros com o Brasil é um dos braços de atuação da AOM Empresarial, que trabalha de forma completa:, adequação das empresas para a internacionalização, comercialização, negociação, suporte jurídico e financeiro.
Entre os negócios de Marília e Região apresentados para empresários do Catar e outros países árabes, estão empresas dos ramos petroquímico, alimentício e farmacêutico.
Já estão sendo negociadas, por exemplo, a venda de tecnologia para dessalinização de água do mar através de eletrodiálise, desenvolvida e patenteada pela Hidrodex, de Garça; um mel de cana exclusivo 100% natural da Glucos Internacional, com matriz em Portugal e filial em Marília; e pasta de amendoim da Nutríssima, também de Marília.
A AOM também busca no Brasil, em nome de investidores do Catar, indústrias farmacêuticas para exportar antibióticos e produtores de óleo de girassol para indústria alimentícia daquele país. Os produtos passam por criteriosa análise antes de serem apresentados aos árabes.
Internacionalização
Na comitiva da AOM em reuniões na Câmara de Comércio Árabe-Brasileira esteve Vanessa Rocha Holmo, diretora de novos negócios, que trabalha com internacionalização de empresas. Ela afirma que as conversas foram produtivas e estão avançando.
Vanessa tem 15 anos de experiência em negócios entre Brasil e exterior, sobretudo com o mundo árabe, como Emirados Árabes, Arábia Saudita, Egito e outros países árabes da África e Oriente Médio.
“Hoje os árabes são muito abertos a parcerias com empresas do Brasil, mas para que isso seja viabilizado é preciso uma relação com os empresários desses países. Culturalmente diferente dos EUA, por exemplo, onde negócios são apenas negócios, os árabes exigem dos representantes das empresas brasileiras uma relação anterior, pessoal, que eu venho construindo há muito tempo”, comenta Vanessa.
Parceira da AOM, Vanessa também atua em companhia do cônsul dos Emirados Árabes no Brasil, por exemplo, e com a V3ox, empresa de negócios com matriz em Nova York e escritórios no Vale do Silício, Brasil, Jacarta, Singapura e Ilhas Cayman.
Anualmente ela participa de rodadas de negociações e feiras internacionais em locais como Egito, Dubai e outras importantes localidades árabes.
Planejamento
Investir no comércio exterior atualmente significa maior rentabilidade e se torna uma solução atraente ao empresariado para escapar das instabilidades econômicas locais, garantir maior lucratividade por meio de vendas em outras moedas e parcerias a longo prazo.
Normalmente, as vendas brasileiras ao mundo árabe envolvem o pagamento 100% antecipado ou carta de crédito. Para que as exportações se concretizem, no entanto, existe uma série de exigências.
A AOM oferece todo esse “preparo” para as empresas que querem vender ao exterior. O consultor operacional estratégico Rodrigo Ishii, que também esteve em São Paulo na semana passada para as reuniões, explica que o primeiro passo é a realização de um diagnóstico.
“Quando a empresa quer exportar é preciso fazer um estudo de viabilidade para saber se ela está pronta para levar sua tecnologia, seu produto ou serviço para fora. Cada país tem sua própria legislação, exigência de determinados certificados e questões culturais”, fala Ishii.
Caso a empresa ainda não atenda aos requisitos, Ishii conta que a AOM elabora um plano de negócio com o objetivo de adequar a empresa à internacionalização.
“Não é só ter o produto, algumas vezes é preciso adequar a embalagem, a linguagem, a lista de ingredientes. Talvez o que é permitido no Brasil, não é permitido lá fora”.
O estudo envolve o que ele chama de inteligência competitiva e também leva em consideração questões de marketing e logística.
Consequência desse processo envolve a elevação dos produtos locais a níveis internacionais, o que normalmente resulta em fortalecimento da marca no próprio mercado interno.
Jurídico e Financeiro
Para dar total segurança aos negócios de empresas representadas pela AOM no exterior, existe o departamento Jurídico chefiado pelo sócio fundador do Grupo AOM, advogado Adriano de Oliveira Martins, que também esteve na Câmara.
Martins tem atuação profissional na área de reestruturação de empresas e expansão de negócio. São mais de quatorze anos de experiência no campo Jurídico-Empresarial e como professor universitário.
Ele explica que é feito amplo estudo sobre a legislação dos países com que os empresários locais querem manter negociações, além de contratos muito bem elaborados tanto em português, quanto na língua do país parceiro.
“Nos últimos dias preparamos um contrato da Hidrodex com empresa na Bolívia, onde foi necessário uma cópia em Português e outra em Espanhol”, comenta Martins sobre um trabalho recente.
Amarrando os serviços oferecidos pela AOM no segmento de internacionalização de empresas locais está Eduardo Zaninotto Herculian, que lida com a parte financeira dos assessorados.
Herculian é pós graduado em finanças pelo INSPER-SP e tem MBA na Suffolk University em Boston, EUA. Ele atua no ramo de consultorias de reestruturação de empresas e foi vice-presidente e responsável pela área de reestruturação da Mckinsey & Company, multinacional americana líder mundial no mercado de consultoria empresarial.
Com essa equipe, a AOM oferece tudo o que o empresário da região e de todo o Brasil precisa para levar seus negócios a um novo patamar, no mundo árabe ou em qualquer outro país.