Após 3 hospitais, mãe descobre besouro em ouvido da filha
A manicure Kelli Lima de Paulo, de 29 anos, procurou três unidades públicas de saúde na terça-feira (26) e não conseguiu atendimento para a sua filha de 10 anos de idade. A moradora de Niterói, na Região Metropolitana do Rio, começou sua saga atrás de uma avaliação médica às 4h20 ao acordar com os gritos de dor da filha. Após passar por um hospital municipal, uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e um hospital estadual, Kelli só descobriu em uma clínica particular que a criança estava com um besouro no ouvido.
A primeira parada da manicure foi no Hospital Getúlio Vargas Filho, conhecido como Getulinho, no bairro do Fonseca. Lá ela foi informada que a unidade hospitalar não tinha equipamentos para fazer o atendimento e pediram para que ela procurasse uma UPA no mesmo bairro. Ao chegar na unidade, a criança foi examinada e a médica diagnosticou como “acúmulo de cera”.
Mesmo após receber o atendimento médico, a filha de Kelli não parou de chorar. “Quando estávamos andando na calçada indo para casa, minha filha começou a chorar muito e disse que algo tinha explodido dentro do ouvido dela. Eu pedi para ela se acalmar e deixar o remédio fazer efeito até a cera sair. Quando eu cheguei em casa, botei a lanterna do celular no ouvido dela e vi uma asa ou uma pata. O bicho se movimentou dentro do ouvido dela e eu fui para outro hospital”, disse.
Médicos recusaram atendimento
Kelli de Paulo tentou então socorro no Hospital Azevedo Lima, também em Niterói, após descobrir que o inseto estava dentro do ouvido da filha. Porém, as pessoas que realizavam o atendimento não quiseram examinar a criança e afirmaram não ter o inseto, de acordo com informações da família da paciente.
Após uma avaliação, funcionários do hospital decidiram transferir a paciente por não ter recursos para realizar o procedimento. Depois de uma hora aguardando a transferência, uma conhecida de Kelli ofereceu uma consulta em uma clínica particular da cidade.
Fonte: G1