WhatsApp é usado para analisar picada de animais venenosos
O Instituto Butantan, um dos maiores centros de pesquisa biomédica da América Latina, decidiu usar o WhatsApp como aliado no tratamento das vítimas que dão entrada no seu Hospital Vital Brazil, reconhecido como uma das mais importantes referências na área de envenenamentos.
O aplicativo de troca de mensagens está sendo usado por um grupo de pesquisadores do Butantan para reconhecer e identificar os animais e espécimes, auxiliando a equipe médica do Vital Brazil na conduta a ser adotada. A partir do envio da imagem aos biólogos, o tempo médio de resposta tem sido de três a seis minutos.
“Com o grupo, nós tivemos um grande avanço no atendimento às vítimas de acidentes que trazem o animal ao hospital ou uma foto dele para a identificação, principalmente para os casos que exigem uma confirmação rápida para a ação médica”, destaca Carlos Roberto de Medeiros, diretor-médico do hospital Vital Brazil do Instituto Butantan.
O número de acidentes com animais peçonhetos (cobras, escorpiões e aranhas, por exemplo) aumenta no tempo quente e chuvoso. Em 2014, foram notificados no Estado de São Paulo quase 20 mil casos, segundo a Divisão de Zoonoses do Centro de Vigilância Epidemiológica da Secretaria da Saúde.
O que fazer em caso de acidente
Recomenda-se lavar o local da picada apenas com água e sabão, dar bastante água à vítima para manter a hidratação e procurar serviço médico o quanto antes.