Vítimas têm prejuízo de mais de R$ 60 mil em golpes praticados em Marília
Três vítimas registraram a perda de dinheiro na Polícia Civil de Marília nesta sexta-feira (19).
A primeira vítima – um homem de 34 anos – contou que é administrador de uma empresa e ontem recebeu ligação de um número desconhecido.
O autor se apresentou como funcionário da área de segurança do banco em que a empresa tem conta. Segundo a vítima, o golpista tinha todas as informações e dados da companhia, inclusive sabia que o homem era o operador master da conta.
A pessoa que efetuou a ligação solicitou que a vítima acessasse um link, o qual foi soletrado. O layout do site era idêntico ao do banco.
O autor pediu que a vítima iniciasse o cadastro no sistema e disse que a conta não poderia ser acessada por questões de segurança. O contato foi realizado em mais de uma ligação.
Depois de um tempo, a vítima alega ter perdido contato com o golpista. Desconfiado, o funcionário da empresa falou com o gerente da conta.
Foi constatada uma transferência de aproximadamente R$ 60 mil. Houve tentativa de estorno, sem sucesso.
EMPRÉSTIMOS
Em uma segunda ocorrência, um idoso de 60 anos foi a vítima. O homem declarou que recebeu uma ligação de número desconhecido e a mulher na linha informou ser funcionária do banco.
Segundo a vítima, a autora disse que um empréstimo indevido tinha sido feito na conta do idoso, que acabou fornecendo alguns dados pessoais na conversa.
De acordo com a vítima, a golpista afirmou que os dados eram necessários para proteger a conta.
Após a ligação, o idoso afirma que suspeitou e ligou para o gerente do banco. A vítima foi informada que tinha sido feito um empréstimo de R$ 10 mil em seu nome, em 36 parcelas de R$ 2.081,32.
Depois do empréstimo ter sido efetuado, o dinheiro acabou transferido para uma conta através de Pix.
A terceira ocorrência aconteceu com uma mulher de 71 anos. A idosa contou ter recebido ligação de um número com DDD 31.
A pessoa do outro lado da linha alegou ser funcionária da área de segurança do banco. Segundo a mulher, a acusada tinha todas as informações e dados. A autora afirmou que tinha sido feito um empréstimo de R$ 4 mil em nome dela.
A idosa teria afirmado não reconhecer a operação e a golpista pediu que a vítima passasse algumas informações e acessasse o aplicativo no celular.
Depois disso, a mulher afirma que foi feito um empréstimo de R$ 2 mil. A autora pediu que a mulher depositasse R$ 6 mil para cancelar a operação.
Quando percebeu ser golpe, a idosa tentou estornar, mas não conseguiu. Os três casos são investigados.