Virada de chave no cenário de juros e bolsa?
O cenário econômico atual no Brasil é favorável – atividade econômica consistente e uma contínua desinflação, o que deve abrir espaço para o Banco Central (BC) começar o ciclo de afrouxamento da política monetária em breve.
Grande parte dos investidores sabem que juros (Selic) mais baixos são benéficos para os preços das ações.
Isso porque quando os juros caem ajuda a reduzir o custo de capital para as empresas, elevando os seus lucros pela queda nas despesas financeiras e, consequentemente, melhorando a saúde financeira das instituições que têm dívidas altas e precisam de novas capitalizações, ou seja, tomar novos empréstimos.
E o posicionamento dos investidores? Eis a questão…
Acredita-se estarmos diante de mais um ciclo propício aos ativos de risco no Brasil. As taxas de juros deverão começar a cair em breve, o que deverá ser a virada de chave para esse ciclo.
Ativos como a Bolsa (B3), Fundos Imobiliários (FIIs) e ativos alternativos (private equity) devem se beneficiar.
Por outro lado, na Renda Fixa, os títulos mais longos de inflação (IPCA) e pré-fixados ficam mais atrativos em um cenário de perspectiva de queda na taxa de juros.
Os grandes ganhos observados na renda fixa foram muito positivos até agora, mas não necessariamente continuarão sendo nos próximos 12 a 24 meses. Portanto, os investidores têm que se posicionar antes desse ciclo iniciar.
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Guilherme Sornas Egea é sócio e assessor de investimentos pela Arassá Investimentos l XP Investimentos. Formado pela PUC-SP, MBA em Controladoria e Finanças.
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