Vices em competições europeias dão esperança de retomada de força ao futebol italiano
Três derrotas em finais de competições europeias em dez dias são frustrantes, mas o futebol italiano voltou a mostrar força. Mais que o resultado, o desempenho dos clubes deu esperança da retomada da força como no passado.
O futebol italiano sempre esteve entre os melhores do mundo. Entre os anos de 1980 e 2010, foram 16 finais de Liga dos Campeões com oito taças, mas a diminuição de investimentos colocou os times em ostracismo.
O último título ocorreu há mais de uma década, na temporada 2009-2010, com a Inter de Milão. Nesse período houve apenas alguns lampejos de retomada da força italiana com duas finais da Juventus (2014-2015 e 2016-2017).
A temporada 2022-2023 serviu para colocar novamente o futebol italiano em evidencia. As equipes chegaram nas três finais das competições europeias. A Fiorentina foi derrotada na Uefa Conference League já no final da partida para o West Ham. Já a Roma perdeu a chance do título da Liga Europa na cobrança de pênaltis para o Sevilla.
A última esperança de taça ficou com a Inter de Milão. Todos, assim como eu, esperavam um “amasso” do Manchester City na grande final da Liga dos Campeões, mas não foi isso que se viu. O time italiano conseguiu igualar o jogo a marca do futebol italiano, forte marcação e competitividade.
A derrota por 1×0 pode até ser considerada injusta, pois o melhor em campo foi sem dúvida o goleiro Ederson do Manchester City, que fez pelo menos, três grandes defesas e segurou o resultado para os ingleses.
Os resultados dão esperança de retomada do futebol italiano, que ainda teve no final de semana o vice-campeonato do Mundial Sub-20, ao perder a final para o Uruguai.
As próximas temporadas vão responder se o futebol italiano está voltando para a elite da Europa ou se foi apenas mais um lampejo.
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