Vereadores mantêm mandato da prefeita Suéllen
A Câmara dos Vereadores de Bauru (distante cerca de 100 quilômetros de Marília) rejeitou o relatório da Comissão Processante (CP) e manteve o mandato da prefeita Suéllen Rosim (PSC). Foram oito votos pela cassação e nove para que ela permanecesse no cargo.
A chefe do Executivo era acusada de cometer irregularidades na compra de imóveis para a Educação em 2021, em gasto aproximado de R$ 35 milhões.
Para ser cassada, era preciso que 12 – dos 17 vereadores – votassem a favor do relatório da CP. A sessão extraordinária que analisou o pedido da cassação teve início na última sexta-feira (16). O processo contra a prefeita tinha 1.620 páginas.
Eram três acusações contra a prefeita. A primeira acusação era de prática contra expressa disposição de lei, ato de sua competência ou omitir-se na sua prática. Ela também era responsabilizada por suposta omissão ou negligência na defesa de bens, rendas, direitos ou interesses do município. O último apontamento era por proceder de modo incompatível com a dignidade e o decoro do cargo.
O texto foi elaborado com base no material apurado pela Comissão Especial de Inquérito (CEI), sobre a aquisição de 16 imóveis por quase R$ 35 milhões. A votação aconteceu faltando dois dias para o fim do prazo de três meses de instauração da CP. Se o tempo tivesse sido extrapolado, provocaria o imediato arquivamento dos trabalhos da comissão.