Acusado de coação e extorsão, vereador pode ser investigado
Em carta encaminhada à Polícia Civil, o prefeito Daniel Alonso (PSDB) pede que seja instaurado inquérito policial para apurar suposta coação no curso do processo administrativo, tráfico de influência, divulgação de informação sigilosa e extorsão por parte do vereador Eduardo Nascimento – que compõe o mesmo partido do chefe do Executivo.
O documento assinado por Alonso, inclusive, chegou a ser publicado na edição deste sábado (4) no Diário Oficial do Município de Marília (DOMM).
O pedido diz encaminhar imagens – em pen drive – de suposta central de propagação de fake news com a disseminação de vídeos com trucagens, montagens e reprodução de ódio por parte de Nascimento e pelo colega de cadeira, o também vereador Agente Federal Junior Féfin (PSL).
A carta aberta encaminhada ao delegado seccional, Wilson Carlos Frazão, afirma que a dupla utiliza a tribuna da Câmara Municipal para disseminar informações falsas em razão da suposta imunidade que os dois possuem enquanto vereadores.
Ambos, de acordo com a denúncia do chefe do Poder Executivo, contariam com a ajuda de outras três pessoas.
Documento foi encaminhado à Polícia Civil depois que o vereador Féfin usou a tribuna da Casa de Leis, na sessão ordinária da última segunda-feira (29), para denunciar suposto enriquecimento ilícito por parte do secretário municipal do Meio Ambiente e Limpeza Pública, Vanderlei Dolce.
Como já citado pelo Marília Notícia em outras reportagens, Eduardo Nascimento é ex-aliado da administração e, no primeiro mandato, chegou a ocupar o posto de secretário municipal de Esportes, Lazer e Juventude.
Em posicionamento ao MN, Nascimento afirma que “o que tenho a dizer é o seguinte: o rato vai cair na própria ratoeira!!!”. Féfin não tinha se manifestado até a publicação desta reportagem.
Veja abaixo a íntegra da carta publicada no DOMM:
Siga nossas redes sociais:
Facebook/Instagram: @marilianoticia
WhatsApp: Clique aqui!
Telegram: Clique aqui!