Vendas do varejo na região de Marília crescem 6,1%
Em junho, o comércio varejista na região de Marília atingiu o faturamento real de R$ 1,054 bilhão, o maior para o mês desde o início da série histórica, iniciada em 2008, um crescimento de 5,3% na comparação com o mesmo mês de 2016.
No acumulado do primeiro semestre do ano, houve elevação de 6,1%, e nos últimos 12 meses, alta de 6,5%. Os dados são da Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista no Estado de São Paulo (PCCV), realizada mensalmente pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), com base em informações da Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (Sefaz-SP).
Entre as nove atividades pesquisadas, apenas os setores de outras atividades (-0,4%) e materiais de construção (-0,3%) apresentaram queda no faturamento em relação a junho de 2016 e, em conjunto, impactaram negativamente com 0,1 ponto porcentual (p.p.) para o resultado geral.
Em contrapartida, os destaques positivos ficaram por conta das atividades de farmácias e perfumarias (22,9%); autopeças e acessórios (21,6%); e supermercados (4,4%), que, juntas, contribuíram com 4,2 pontos porcentuais para elevar as vendas do varejo em junho.
“Mesmo com resultados satisfatórios, ainda temos um cenário com ajustes no mercado de trabalho, desemprego e elevação de tributos o que atinge diretamente o comportamento do consumidor, tornando-o ainda mais cauteloso. No fim do ano, o 13º salário e vendas natalinas irão contribuir para o aumento nas vendas, mas o momento ainda não reflete a retomada positiva da economia”, ressalta Pedro Pavão, presidente do Sincomercio.
Desempenho estadual
A retomada do ciclo de recuperação do consumo, mesmo diante das instabilidades políticas, impactou de forma incisiva para o crescimento das vendas do varejo no Estado de São Paulo, indicando que o processo de recuperação do setor está se realizando de maneira sólida. Em junho, o faturamento real do comércio varejista paulista registrou alta de 4,7% na comparação com o mesmo mês de 2016, atingindo R$ 49,6 bilhões, cerca de R$ 2,2 bilhões acima do valor apurado no mesmo período do ano passado.
Essa foi a quarta elevação mensal consecutiva e a quarta maior cifra registrada para um mês de junho desde o início da pesquisa, em 2008. No acumulado do primeiro semestre deste ano, as vendas cresceram 3,6%, o que representa um faturamento R$ 10,1 bilhões superior ao obtido no mesmo período de janeiro a junho de 2016. Considerando os últimos 12 meses, o setor apresentou alta de 2,7%.
Metodologia
A Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista no Estado de São Paulo (PCCV) utiliza dados da receita mensal informados pelas empresas varejistas ao governo paulista por meio de um convênio de cooperação técnica firmado entre a Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (Sefaz-SP) e a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP).
As informações, segmentadas em 16 Delegacias Regionais Tributárias da Secretaria, englobam todos os municípios paulistas e nove setores (autopeças e acessórios; concessionárias de veículos; farmácias e perfumarias; lojas de eletrodomésticos e eletrônicos e lojas de departamentos; lojas de móveis e decoração; lojas de vestuário, tecidos e calçados; materiais de construção; supermercados; e outras atividades).
Os dados brutos são tratados tecnicamente de forma a se apurar o valor real das vendas em cada atividade e o seu volume total em cada região. Após a consolidação dessas informações, são obtidos os resultados de desempenho de todo o Estado.