Veículos abandonados em posto fechado provocam transtornos
O pátio de um posto de combustível desativado nas margens da Rodovia do Contorno, na zona Oeste de Marília, tem servido de “depósito” de veículos velhos e carcaças, o que gera transtornos para moradores da região.
A reportagem apurou que parte dos veículos que são “guardados” no estabelecimento comercial desativado, no cruzamento da Avenida Francisco dos Santos Vasconcelos com rua Ângelo Fortunato, pertencem a empresas que funcionam nas redondezas.
No entanto, outros veículos parecem estar ali se deteriorando há bastante tempo. Caminhões sem pneus, com vidros quebrados e outras avarias são alguns dos exemplares.
A preocupação é que eles sirvam como pontos de acúmulo de água e reprodução do aedes aegypti. A situação também gera insegurança, já que meliantes podem se esconder nos veículos abandonados.
Moradores de rua também estariam se abrigando no local, o que significa um problema de assistência social.
O Marília Notícia já denunciou problemas parecidos em outros bairros da cidade, como acontece nas ruas da Vila Coimbra, também na zona Oeste.
Nas últimas semanas o Ministério Público anunciou que entrou com uma ação civil pública para obrigar a Prefeitura a retirar veículos abandonados nas ruas de Marília por meio da contratação de um guincho.
Pela lei 7561/2013 todos os veículos abandonados serão recolhidos ou apreendidos pela Emdurb (Empresa de Desenvolvimento Urbano e Habitacional de Marilia) e deslocados para o pátio credenciado.
A lei considera abandonados veículos estacionados no mesmo local por mais de 20 dias, em estado de depreciação, ainda que coberto com capa, não possuir placa de identificação obrigatória ou oferecer risco à segurança ou saúde dos munícipes. Caso o veículo não for resgatado em 60 dias, a prefeitura fica autorizada a leiloá-lo.
Outro lado
Após questionamento do MN, a administração municipal afirmou que Empresa Municipal de Mobilidade Urbana de Marília (Emdurb) já está providenciando a retirada dos veículos.
O telefone para que a população possa comunicar casos como este é o 156.