Usuária de transporte público reclama de motorista
Usuária da linha de ônibus Parque das Nações, feita pela empresa de transporte público Grande Marília, a leitora do Marília Notícia Maria Nobre se diz irritada com a falta de educação de um dos motoristas que dirigem o ônibus circular no trecho.
O condutor teria sido “grosseiro, mal educado, intolerante e ignorante” com os usuários do serviço de locomoção. O motivo de ofensas disparadas supostamente pelo motorista seria a falta de troco.
A mulher lembra, porém, que uma placa no ônibus afirma que a empresa recebe “passagens com notas até R$ 20”. No entanto, estavam em falta troco para notas de R$ 5 e R$ 10.
“Porra, não tem trocado. Não somos banco para ficar trocando dinheiro, é obrigação de vocês dar o dinheiro no valor da passagem”, teria dito o motorista, segundo relato de Maria.
Após a confusão, e confronto com a mulher, o motorista teria prosseguido em uma conduta inadequada na lida com a população.
“Abriu e fechou a porta do coletivo quando pessoas estavam descendo, a ponto de se machucarem. Houve reclamações, ele fechou a porta e seguiu com o coletivo sem deixar os passageiros do ponto anterior descerem”, denúncia Maria.
Para ela, se trataram de atos de desrespeito a quem usa o coletivo. Denúncias teriam sido feitas pelos usuários ao setores responsáveis.
A situação e o tipo de reclamação são comuns entre os usuários do transporte público em Marília.
Outro lado
A empresa Grande Marília enviou uma nota ao Marília Notícia, afirmando que a conduta exigida a seus funcionários no atendimento ao cliente é de cordialidade, condenando e punindo qualquer tipo de violência verbal ou desrespeito durante o exercício do transporte coletivo.
“No caso relatado pela cliente ao site Marilia Notícia, a empresa identificou o caso, e a análise do relato do motorista bem como das imagens gravadas no sistema de video-monitoramento é diferente do apresentado pela cliente ao site”, diz a empresa.
Segundo o motorista e as imagens gravadas, a cliente teria ingressado no veículo no Terminal. Por apresentar nota de alto valor, o motorista disse que pediu para que ela aguardasse no primeiro assento até formar o troco necessário.
Na proximidade do Supermercado Preço Certo, a cliente precisava descer e teria pedido para descer sem pagar, já que não havia troco, segundo a Grande Marília.
“Foi então que o motorista conseguiu dar o troco e pediu para que ela passasse na catraca, validando a tarifa, para poder descer no ponto desejado. Neste momento ela teria começado a ofendê-lo e a reclamar do procedimento adotado pelas empresas”, diz a nota.
“O troco”, conforme a empresa, “é sim uma obrigatoriedade em uma relação de pagamento, mas a dificuldade momentânea em realizá-lo jamais implica na anulação ou cancelamento da cobrança”.
O sistema de transporte coletivo de Marília orienta aos clientes a terem o valor da tarifa trocado ou observar as notas de até R$ 20, para se evitar transtornos como o ocorrido.
“Entretanto, importante explicar que o transporte coletivo de Marília adota desde 2013 o sistema de bilhetagem eletrônica, com validação dentro dos ônibus. Com isso, a AMTU sugere a todos que a forma mais fácil, segura e rápida para uso do transporte é através do Marilia Card”, afirma o comunicado.
O canal direto para relatar e reclamar qualquer tipo de conflito, critica ou sugestão, através do 0800-777-8181 ou pelo site www.amtumarilia.com.br.