Unimar e Unesp promovem 3ª Semana Nacional de Arquivos
O Centro de Documentação da Universidade de Marília (Unimar) em parceria com o Departamento de Ciência da Informação da Universidade Estadual Paulista (Unesp) participou da 3ª Semana Nacional de Arquivos, abordando os processos arquivísticos e as ações desenvolvidas para a gestão de documentos e informações.
De acordo com a pró-reitora de pesquisa, pós-graduação e ação comunitária, Fernanda Mesquita Serva, é um privilégio a Universidade poder promover conhecimento à comunidade através da Jornada.
“É uma honra para a Universidade de Marília realizar importantes debates em parceria com a Unesp e qualificar os nossos colaboradores, acadêmicos e toda a comunidade”, celebra.
Segundo o diretor da Unesp Marília, Marcelo Tavella Navega, a união das Instituições de Ensino engrandece o conhecimento e beneficia a comunidade.
“Unir esforços contribui para o bem da ciência e para o desenvolvimento tecnológico. A Unimar e a Unesp são parceiras em vários momentos contribuindo no ensino, pesquisa e crescimento dos nossos acadêmicos”, ressalta.
Promovida pelo Arquivo Nacional e a Fundação Casa de Rui Barbosa, a jornada tem o objetivo de discutir a importância dos arquivos frente aos avanços tecnológicos. Este ano o tema foi “Desenhando Arquivos”.
Para a arquivista do Centro de Documentação da Unimar, Danila Alencar, os registros são partes primordiais das instituições públicas e privadas e precisam ser compreendidos.
“Os acervos são reflexos das ações humanas, quer sejam administrativas, culturais e políticas. São eles que vão garantir a memória de um povo e incentivar à produção de conhecimento científico e cultural. A Semana é uma oportunidade de fortalecer vínculos institucionais e divulgar as ações desenvolvidas”, explica Danila.
A segurança dos arquivos com a tecnologia moderna foi um dos assuntos abordados pelos palestrantes. Para o docente da Unesp, José Augusto Chaves Guimarães, a tecnologia desafiou aos arquivistas a promoção de segurança.
“A vulnerabilidade dos dados pessoais é um dos maiores desafios do arquivista, na atualidade, porque estão cada vez mais vulneráveis a todo monitoramento e a todo um uso indevido”, diz.
Complementando o debate, o docente da Unesp, Ricardo César Gonçalves Sant’Ana, citou sobre o ciclo da vida dos dados e a atuação do arquivista. Para ele, após o avanço da tecnologia ficou ainda mais essencial a atuação do profissional.
“Atualmente não conseguimos mais ter contato direto com o conteúdo, as relações são mediadas por softwares, e é necessário disseminar a informação e aumentar a assimetria informacional para evitar problemas para as organizações”, enfatiza.
Finalizando o debate, a chefe do departamento de ciência da informação, Maria Leandra Bizello, ressaltou o quão importante é dar visibilidade aos arquivos.
“Precisamos chamar a atenção da sociedade para estas questões e ver a real importância da documentação e da informação que não é para um para outro, e para todos”, finaliza.