Um em cada oito marilienses está com o nome sujo
O ano de 2021 está sendo marcado pelo aumento da inadimplência. Mas dados recentes de Marília, já considerando o mês de setembro, têm sido um alento para as empresas, que precisam encontrar consumidores habilitados para a compra a prazo. Atualmente, um a cada oito marilienses economicamente ativos está com o nome negativado.
Conforme os dados da Associação Comercial e Industrial de Marília (Acim), outubro começou com 18.988 moradores com o nome sujo, uma melhora em relação a junho. Naquele mês, a cidade tinha 19.502 pessoas sem crédito na praça.
A leve melhora registrada pela Acim, no entanto, não está em todos os indicadores. O ano ainda é de dificuldade, com 4.901 pessoas ingressantes no cadastro de proteção ao crédito, ao longo de nove meses.
Em junho, as dívidas somadas – dos últimos cinco anos – era de R$ R$ 15,5 milhões. Agora, apesar da queda no total de endividados, a soma a ser recuperada já está em R$ 16,3 milhões.
Para o superintendente da Acim, José Augusto Gomes, os números refletem um momento delicado, mas o varejo está otimista com os meses finais do ano, que serão tradicionalmente favoráveis à recuperação de crédito, em função do 13º salário.