Tupã fornece amostras de escorpião para produção de soro
O Departamento de Vigilância em Saúde de Tupã (distante 75 quilômetros de Marília) forneceu mais 390 escorpiões para o Instituto Butantan.
A medida é essencial para que o laboratório possua amostras vivas do animal para a extração do veneno e produção do soro antiescorpiônico.
Os exemplares são transportados em recipientes de contenção apropriados para manutenção da sobrevivência deles e a segurança dos profissionais responsáveis durante a viagem, possibilitando a realização de pesquisas que beneficiam a saúde pública.
Segundo a diretora de departamento de Vigilância em Saúde, Joselaine Pio Rocha, na região, apenas Tupã realiza esta ação.
“Estamos ajudando a salvar vidas. O soro produzido no Butantan é encaminhado para todo o país. Além disso, o Laboratório de Ecologia Sensorial e Comportamento de Artrópodes (Lesca) da USP realiza estudos para testar novas estratégias de controle desses animais, pensando na prevenção de acidentes”, disse.
Usar venenos e outras formas de combate ao escorpião pode colocar o morador em risco. Pois, produtos químicos não possuem eficácia comprovada contra o espécime, que é altamente resistente e perigosa quando se sente ameaçado.
Apenas os profissionais do CCZ podem apreender os escorpiões, em virtude do treinamento que possuem, assim como dos equipamentos de proteção obrigatórios.
Em caso de picada por escorpião, o cidadão deve procurar imediatamente o pronto-socorro, sem aplicação de remédios ou adoção de soluções caseiras.