Suspensão da ‘saidinha’ pode afetar serviços da Prefeitura
Com o objetivo de conter o avanço do número de casos de Coronavírus no estado, o TJ/SP (Tribunal de Justiça de São Paulo) suspendeu a saidinha temporária prevista para esta terça-feira, dia 17, que deveria beneficiar cerca de 20 mil presos do regime semiaberto.
A decisão do TJ/SP também suspendeu a saída de reeducandos, que efetuam trabalhos externos, decisão que afeta vários serviços de manutenção na Prefeitura de Marília, que hoje conta com a mão de obra de aproximadamente 200 reeducandos.
Com isso as equipes que efetuam a capinação nas ruas e terrenos públicos, nas unidades de saúde, nas vias públicas, poliesportivos, a pintura de sinalização de trânsito e parte da operação tapa-buracos ficam reduzidas, o que poderá levar um tempo maior para a realização destes serviços.
Segundo o secretário municipal do Meio Ambiente e de Limpeza Pública, Vanderlei Dolce, na sua secretaria são 75 reeducandos que deixam de prestar o serviço, o que poderá atrasar o cronograma de trabalho traçado pela secretaria para os próximos 60 dias.
“Usaremos só a nossa equipe efetiva para a realização de todos os trabalhos. Por isso contamos com a colaboração da população para que não joguem lixo em terrenos baldios e que os proprietários destes terrenos procedam a capinação, deixando para a Prefeitura apenas a capinação das áreas públicas”, disse o secretário.
A Codemar (Companhia de Desenvolvimento Econômico de Marília), que utiliza 25 reeducandos no trabalho de tapa-buracos terá que reduzir as equipes, aumentando assim o tempo de resposta na operação.
Outras secretarias afetadas com a suspensão temporária do trabalho dos reeducandos serão: Educação (7 pessoas), Obras (30), Esportes (12), Emdurb (40) e Saúde (11 pessoas).