Suspeitos de matar jovem de 19 anos e jogar corpo de ponte são presos na região
Em ação rápida, a Polícia Militar da região de Assis prendeu quatro homens – com idades entre 23 e 34 anos – acusados de assassinar um rapaz e jogar o corpo da ponte do rio Dourado, entre os municípios de Florínea e Cândido Mota. O crime ocorreu na madrugada desta sexta-feira (5).
As prisões aconteceram durante um patrulhamento no Jardim Eldorado em Assis. Ao abordarem um veículo, os policiais militares flagraram grande quantidade de sangue dentro do carro. Eram inícios da morte de Wellington Diogo Faustino dos Santos, de 19 anos.
Um dos criminosos “descalçava” o par de tênis, repleto de sangue no momento da abordagem. No carro, outros calçados e objetos estavam ensanguentados. A polícia separou os averiguados e fez as primeiras perguntas: alguns confessaram rapidamente o crime e indicaram o local onde tinham jogado o corpo da vítima.
Seguindo as informações dos suspeitos, a PM se dirigiu ao rio Dourado, que banha os municípios de Florínea e o distrito Frutal do Campo, em Cândido Mota. Após buscas, os policiais localizaram o corpo da vítima. Wellington tinha a cabeça perfurada por disparos de arma de fogo.
A polícia confirmou a prisão de Evandro Rosa Nogueira, vulgo “Wando”; Matheus Benetati de Oliveira, o “Chico” (dono do carro); Miqueias Nunes de Carvalho, conhecido como “Mineiro”, e Renan Henrique de Souza Leite.
TEMPO DE VIOLÊNCIA
Conforme as versões, o grupo bebia em um bar, quando a vítima foi atraída para dentro do carro. Ele teve uma dívida cobrada e foi morto ainda dentro do veículo, com três disparos. Em seguida, veio a decisão de desovar o corpo no rio Dourado.
Os quatro homens foram detidos e encaminhados à Central de Polícia Judiciária de Assis (CPJ). Eles serão encaminhados para audiência de custódia e podem responder pelos crimes de homicídio, ocultação de cadáver e associação criminosa.
DENUNCIE
Denúncias sobre crimes em andamento são fundamentais para a prisão de criminosos. As informações podem ser levadas à polícia, mesmo de forma anônima. O canal mais rápido, nesse tipo de situação, é o 190 (Polícia Militar).