Superstições também fazem parte da virada do mariliense
Toda mudança de ano gera momentos de reflexão e esperança para muitos marilienses. Além disso, alguns recorrem ao misticismo, mantendo tradições antigas e superstições para garantir que o Ano Novo que vai começar seja repleto de boas energias. O Marília Notícia conversou com pessoas que acreditam e se preparam para o este momento, mas também com quem passa a virada de ano sem muitas mudanças na rotina.
A publicitária Esthefanie Duchini tem várias superstições para seguir todo fim de ano. Ela acredita muito que a passagem tem uma força espiritual muito forte. Seguidora fiel da astróloga Márcia Sensitiva, costuma ficar atenta às dicas, principalmente para cor e salmos da Bíblia.
“Tem costumes que eu já venho fazendo há alguns anos, como assoprar canela e repetir o mantra de prosperidade, comer lentilha, guardar sementes de romã na carteira e sempre fazer uma oração com pensamentos de gratidão. O brasileiro costuma pensar muito em prosperidade e dinheiro, então eu reúno tudo que eu posso para garantir isso para 2023”, conta a publicitária.
Um costume que Esthefanie segue é sempre usar peças de roupas em cores que tenham algum significado ou desejo para o próximo ano. Até mesmo os acessórios são pensados para que tragam algo no ano que vai começar.
“Eu pretendo usar branco e azul. Nessa virada de ano eu só tenho que agradecer, pois o ano de 2022 foi um ano de grandes realizações e eu quero ter essa constância em 2023. Quero paz e equilíbrio. Acredito que um acessório aqui ou até uma roupa íntima, que vai ser rosa e amarelo, para não ficar sem dinheiro e amor”, diz.
A publicitária explica que todos os rituais feitos nessa época do ano ou em qualquer outro momento, precisam contar com a fé da pessoa, para que realmente dê certo.
“Eu sou maluca por isso e tenho certeza que não é somente o ritual sabe? É a fé que faz acontecer. Eu já tenho isso como regra há muito tempo. Não basta você só acreditar, tem que ter fé. A fé faz tudo. Tem que contar com a força do pensamento e acreditar no universo”, afirma a publicitária.
O supervisor de operações Rodrigo Franco Batista, de 27 anos, não tem nenhuma superstição. Ele conta que não veste branco na virada do ano, não faz nenhuma simpatia e não costuma seguir nada para trazer boa sorte no ano que se aproxima. Apesar disso, espera que 2023 seja um ano bom para todos.
“Não tenho superstição nenhuma e não tenho medo de nada disso. Acho que o início do ano que vem vai ser positivo. Estamos passando por mudanças. Esse ano foi difícil, passamos por provações e acho que vai ser um momento de renovação, para dar um novo sentido em tudo”, afirma Batista.
A analista de sucesso do cliente Ana Carolina de Lima tem apenas uma superstição para a virada do ano. Ela não passa um Réveillon sem comer a lentilha para dar sorte no ano que está se iniciando.
“Eu não uso uma cor específica e nem tenho outra superstição, mas sempre quando chegamos no dia 31 de dezembro, como lentilhas. Costumo comer no decorrer do ano também, mas não pode faltar para a virada de ano”, conta Ana Carolina.
O gerente Bruno de Lucchi conta que não tem uma superstição específica, mas sempre no final do ano aproveita as festas para passar com os familiares, agradecendo pelo ano que passou.
“No Natal juntamos a família e agora no Ano Novo também será assim. Procuro ter bons pensamentos. Mesmo com todas as dificuldades, precisamos agradecer pelo ano que tivemos, esperando sempre por um ano melhor. Não tenho uma superstição específica. Passo embaixo de escada e não tenho medo. Sempre procuro usar branco e amarelo no Ano Novo, uma cor mais alegre, para tentar justamente alegrar o ano que vai vir”, conclui o gerente comercial.