Setor industrial de Pompeia supera Tupã na geração de empregos em maio deste ano
O estudo Emprego Formal da Fundação Seade aponta que o setor industrial de Pompeia superou Tupã na geração de empregos no mês de maio deste ano. Dados fazem parte do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).
Os produtores de amendoim de Tupã – cidade de 70 mil habitantes – costumam abastecer indústrias do segmento de derivados do grão em Pompeia – com 22 mil habitantes. São municípios que possuem ramos de atuação na indústria em comum, apesar de Pompeia ter o diferencial da Jacto, que gera mais postos de trabalho na área de mecanização agrícola.
Pompeia, segundo o Caged, terminou com saldo negativo apenas nos setores de agricultura (-8) e comércio (-20). Agricultura contratou cinco e demitiu 13 pessoas; já o comércio admitiu 31 e desligou 55.
O ramo da construção em Pompeia foi solitário: com uma contratação e nenhum desligamento em maio. Destaque ficou para indústria, com saldo positivo de 62 empregos, e serviços, com +30. Foram 58 admissões e 28 demissões dentro do setor de serviços, enquanto a indústria gerou 160 contratações e desligou 98 trabalhadores – variação positiva superior a Tupã.
A indústria de Tupã, em maio, contratou 98 e demitiu 199 pessoas, gerando saldo negativo de 101. Foi o pior mês para empregos na cidade até agora em 2024.
Ainda conforme o Caged, a região de Marília registrou a criação de 1.019 empregos formais no mês de maio. Em 2024, de janeiro a maio, foram criados 6.853 empregos formais na região. Em todo Estado, esse número é de 467 mil empregos formais, crescimento de 3,4%, pouco inferior ao verificado para o Brasil (3,7%). Esse saldo representa 28% dos empregos criados no país (1,7 milhão).
Na região de Marília, no mês de maio, os novos postos de trabalho se dividiram pelos seguintes setores: agricultura, pecuária e pesca (612); serviços (415); indústria (51); comércio (7); e construção (-66).
De acordo com a pesquisa, os empregos com carteira assinada aumentaram 0,3% no Estado de São Paulo e no Brasil. A geração de 42 mil postos de trabalho foi resultado de 683 mil admissões e 641 mil desligamentos. Com este resultado, o estoque de empregos formais no Estado alcançou 14,2 milhões.