Servidores rejeitam proposta e falam em greve a partir do dia 1º
Servidores municipais que participaram de assembleia realizada no final da tarde desta terça-feira (29) – após dia de protestos e paralisação – deram passo em direção à greve por falta de acordo com a administração. A categoria rejeitou proposta da Prefeitura e ameaça cruzar os braços a partir de sexta-feira (1º).
Em áudio enviado pela assessoria de imprensa do Sindicato dos Trabalhadores nos Serviços Públicos Municipais de Marília (Sindimmar), a presidente da entidade, Vanilda Gonçalves, afirma que a categoria vai protocolar nova uma contraproposta salarial, em resposta aos 3% oferecidos pelo prefeito Daniel Alonso (PSDB).
“Vamos pedir 23% e R$ 713 como aumento no vale-alimentação (atualmente em R$ 420), extensivo a inativos, ou seja, os aposentados. Esse valor, queremos em pecúnia”, diz a sindicalista.
Vanilda reclamou da reunião antecipada realizada na segunda (28) pelo chefe do Executivo. Alonso estava ausente da cidade nesta terça-feira (29), data definida desde a semana passada para o encontro com a categoria .
“Conseguimos mobilizar muito mais pessoas do que no dia 22. Computamos 2,5 mil [servidores] que vieram participar, que tiveram assinaturas na lista de presença, inclusive para reposição dos dias. Se prefeito não sentar e negociar uma proposta decente, favorável à altura da valorização profissional que ele têm, nos serviços públicos, vai complicar mais ainda, porque os servidores estão revoltados”, afirma.
A presidente vê um “trajeto jurídico a ser cumprido” e garante que não será feito “nada fora dos trâmites, para não haver risco de ilegalidade”. Segundo a sindicalista, o Sindimmar vai protocolar nova pauta e fazer notificação de greve. “A assembleia na sexta será às 15h, com a possibilidade do prefeito resolver a questão antes”, sinaliza.
O Marília Notícia voltou a procurar a Prefeitura de Marília, que preferiu não se manifestar.