Servidores do PA Sul pedem a cassação do vereador Féfin
Representação assinada por 32 servidores da Saúde e apoiadores, como profissionais médicos, de enfermagem, técnicos de radiologia e vigilantes, pede à Mesa Diretora da Câmara de Marília que instaure uma Comissão Processante (CP), com a finalidade de cassar o mandado do vereador Júnior Féfin (PSL) por quebra de decoro.
O político, que é agente da Polícia Federal, foi acusado de caluniar e intimidar funcionários do Pronto Atendimento (PA) Sul, durante uma abordagem que terminou em confusão e polêmica. O vereador nega ter agido com truculência e desrespeito.
O documento endereçado ao presidente da Câmara, Marcos Rezende (PSD), é acompanhado de boletim de ocorrência em que a versão das servidoras é narrada em detalhes.
Segundo a denúncia, Féfin teria chegado acompanhado de um assessor, com “comportamento agressivo e intimidador, aos gritos, reforçando ser policial federal e vereador, dizendo que fiscalizaria tudo ali, porque o lugar estaria uma bagunça.”
O parlamentar, ainda conforme a denúncia, teria apontado que o PA Sul estaria “matando dez pessoas por dia e havia medicamentos vencidos” no local. A gerente do serviço de saúde foi chamada e negou as acusações do vereador.
Por discordar da forma que foi feita a abordagem, a servidora teria exigido o direito de não ser filmada, o que aumentou a tensão no ambiente. Após o entrevero, boletim de ocorrência foi registrado na Polícia Civil, sob a natureza de calúnia. O caso ganhou repercussão rapidamente.
A reportagem procurou o presidente do Legislativo, para questionar se o pedido de Comissão Processante será lido e votado já na próxima sessão ordinária, porém, ainda não obteve retorno.
O Marília Notícia também procurou o vereador Féfin e o presidente do PSL na cidade, Marcos Farto, para posicionamento, e aguarda manifestações.