Moro aceita convite de Daniel e vem a Marília, diz Prefeitura
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, aceitou convite feito pelo prefeito Daniel Alonso e virá em breve a Marília para uma palestra, cujos local, data e horário serão definidos de acordo com a disponibilidade do ministro. A informação foi divulgada pela assessoria de imprensa da Prefeitura.
O convite oficial do prefeito Daniel Alonso aconteceu no último dia 30 de abril na sede do Ministério da Justiça e Segurança Pública, em Brasília (DF), quando o chefe do Executivo mariliense foi recebido por Sérgio Moro durante audiência, que contou também com a presença do deputado federal Capitão Augusto.
Daniel Alonso agradeceu à receptividade do ministro Sérgio Moro e destacou a importância da vinda dele a Marília. “Estive acompanhado pelo deputado federal Capitão Augusto e fomos muito bem recepcionados pelo ministro Moro, que se mostrou solícito com a nossa pauta de reivindicações. Entre elas, a presença dele em Marília para uma palestra, cujo tema será com relação à segurança e o combate à corrupção.”
O prefeito lembrou que a data para a vinda de Sérgio Moro a Marília será definida pela assessoria do ministro. “A data será acertada pela assessoria do ministro Sérgio Moro, sendo que o Capitão Augusto está tratando desse assunto diretamente no Ministério. Assim que tivermos a definição da data, iremos informar a todos”, afirmou Daniel Alonso.
CARREIRA
Paranaense de Maringá, Sérgio Moro está com 46 anos e graduou-se em Direito na UEM (Universidade Estadual de Maringá) em 1995. Recebeu o título de mestre em 2000 pela Universidade Federal do Paraná. Em 2002 concluiu o doutorado em Direito do Estado na mesma instituição.
Moro também cursou o programa de instrução de advogados da Harvard Law School em 1998 e participou de programas de estudos sobre lavagem de dinheiro, promovidos pelo Departamento de Estado dos EUA.
Em 1996 ingressou na carreira da magistratura como juiz federal da 4ª Região. Entre 1999 e 2002 chefiou a 3ª Vara Federal de Joinville, em Santa Catarina.
Entre 2003 e 2007 trabalhou no caso Banestado, que resultou na condenação de 97 pessoas; também trabalhou na Operação Farol da Colina, um desdobramento do caso Banestado, onde decretou a prisão temporária de 103 suspeitos de evasão de divisas, sonegação, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro.
Em 2012 foi auxiliar da ministra do Supremo Tribunal Federal Rosa Weber no caso do Escândalo do Mensalão. Weber o convocou devido a sua especialização em crimes financeiros e no combate à lavagem de dinheiro.
OPERAÇÃO LAVA JATO
Moro foi o responsável por julgar em primeira instância os crimes identificados pela força-tarefa da Operação Lava Jato, considerada a maior investigação contra corrupção do país, desde março de 2014.
Em uma atuação incomum para o padrão da Justiça do país, Moro conduziu os processos em ritmo acelerado. A operação ficou conhecida por combater a corrupção no Brasil com 175 prisões de empresários, políticos, lobistas e doleiros.