‘Sensação de impunidade’, diz pai de psicóloga morta sobre sentença
O advogado José Augusto desabafou após a sentença judicial contra o dentista Murilo de Almeida, envolvido na colisão que terminou com a morte da psicóloga Maria Flávia Camoleze em Assis (distante 74 quilômetros de Marília) em maio deste ano.
“Fica para sociedade que toda essa tragédia não vai dar em nada. Fica a sensação de impunidade, que não há consequência”, afirmou Augusto.
Murilo foi condenado a seis anos e três meses de prisão por homicídio culposo na direção de veículo automotor e disputa ilegal na direção de veículo automotor em via pública.
Entretanto, a prisão que seria em regime semiaberto foi alterada para prestação de serviços assistenciais, perda do direito de dirigir por dois anos e seis meses e multa de 15 salários mínimos para a família da vítima.
Segundo informações do Corpo de Bombeiros, na época da colisão, a vítima estava em um veículo Volkswagen Gol branco, que bateu em um imóvel que abriga estabelecimentos comerciais, localizado na Travessa Sorocabana, por volta das 3h.
Os militares foram acionados para o socorro, mas a vítima já havia sido levada pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) em estado grave até o Núcleo de Atendimento Referenciado (NAR). Ela não resistiu aos ferimentos e morreu.
Maria, moradora de Cândido Mota, estava como passageira do automóvel que era conduzido por Murilo, que teve apenas ferimentos leves. Segundo o inquérito, ele disputava racha no momento da colisão e estava embriagado.