Secretários pedem inquérito contra Féfin na Polícia Civil
Um grupo formado por secretários municipais esteve na Delegacia Seccional nesta quarta-feira (23) e protocolou pedido de instauração de inquérito contra o vereador Agente Federal Junior Féfin (PSL).
O parlamentar é acusado de suposta denunciação caluniosa por ter feito, segundo o pedido protocolado, representação sabiamente inverídica e de casos que já foram investigados e arquivados.
O grupo é formado pelo secretário municipal da Fazenda, Levi Gomes; de Planejamento Urbano, José Antônio de Almeida; da Saúde, Cassio Luiz Pinto Júnior; da Limpeza Pública e Meio Ambiente, Vanderlei Dolce; e pelos assessores Alysson Alex Souza e Silva (especial do governo) e Marcelo José de Macedo (assuntos estratégicos).
De acordo com o documento apresentado na Polícia Civil, Féfin elaborou pedido de investigação para apurar, em tese, eventual crime de peculato, organização criminosa, corrupção, sonegação, dentre outros, que teriam sido praticados pelos secretários e por outras pessoas.
Segundo a denúncia promovida pelos secretários, o vereador “falseou com a verdade (…) com o intuito de promover ato politiqueiro e pernicioso, para se promover como pretenso candidato a prefeito de Marília às eleições 2024”.
O documento diz ainda que a denúncia feita pelo parlamentar é imprecisa, confusa, mal elaborada e estranha. “(..) O representado de forma sistêmica vem fazendo, sem quaisquer raciocínio lógico-fático-probatório, reúne sempre uma baboseira de argumentos, sem provas e com interpretações cerebrinas, saiu atirando para todos os lados, acusando a tudo e a todos.”
O pedido de abertura de inquérito aponta que a prática tem aguçado e enchido as redes sociais de ataques descabidos.
No documento, os secretários afirmam que o nome do presidente da Câmara, Marcos Rezende (PSD), não aparece na representação por motivos de saúde. Mas que o chefe do Legislativo também foi citado na denúncia feita por Féfin. O tema apontado pelo vereador já teria sido objeto de investigação e arquivamento junto à Polícia Civil.
“Mesmo diante de tudo que aqui se demonstra, de forma desleal e por má-fé, o representado elaborou pedido de instauração criminal junto a Polícia Civil de novo inquérito (…) se trata de denúncia vazia, por se tratar em sua maioria de casos já investigados e outros sabidamente inverídicos (…)”, afirma o documento.
O caso vai ser analisado pela Delegacia Seccional de Marília.