“Se não fosse nossa administração, Marília viraria uma Venezuela”, diz Daniel Alonso
Após uma enquete realizada pelo Marília Notícia sobre a popularidade do atual governo municipal, o chefe do Executivo local Daniel Alonso (PSDB) deu uma entrevista comentando o assunto e o resultado bastante negativo.
“Eu compreendo toda a insatisfação da população, haja vista a enquete do MN. Realmente o momento está difícil para todo mundo, mas é preciso entender que o prefeito não tem relação com mercado, a economia”, alegou Alonso.
Ele explica que o prefeito atua como uma espécie de “gerente da cidade”. “Ele [o prefeito] administra os serviços essenciais da cidade com os recursos que nós temos. E hoje as despesas são muito maiores do que as receitas”.
De acordo com Daniel, se sua administração não tivesse utilizado de “muita criatividade, inovação na gestão fiscal, na gestão financeira do município, Marília estaria uma Venezuela”.
“Eu não tenho a menor dúvida. Ou um Rio de Janeiro. Estaria tudo atrasado, tudo ferrado, tudo paralisado. Era assim que estava quando nós assumimos. E a situação só piorou de lá para cá em termos de crise financeira”, garantiu Alonso.
Sobre avanços neste um ano e meio de gestão, o prefeito comentou sobre cortes de gastos e otimização de pessoal no funcionalismo municipal.
“Tanto com comissão [funcionários nomeados por indicações políticas], quanto dos concursados que a gente fez, os novos concursos, tudo isso é com foco na melhoria dos serviços prestados para a população”, diz o tucano.
Ele completa dizendo que houve redução de cargos comissionados e garante que acabou com cargos “fantasmas”. “Que só passavam o dedo [no sistema de ponto biométrico] e iam embora”.
Sobre o tempo restante de governo e como conseguir o apoio da população até a conclusão do mandato, Daniel explica que está em busca de recursos federais e estaduais, por meio de emendas parlamentares e apresentação de projetos.
“Projetos e mais projetos para ver se a gente consegue, para mostrar para a população, que é o que eles querem ver, as obras realizadas a partir do ano que vem. É isso que a gente está batalhando”.
O prefeito terminou sua fala ao MN pedindo “paciência, paciência e paciência”, três vezes. “O momento é realmente muito delicado, mas não é só para Marília. É para as 5.500 cidades que têm no Brasil”.
“Do fundo do meu coração, não me preocupo com a aprovação ou desaprovação da pessoa Daniel neste momento. A minha meta é que avaliem como bom o meu trabalho depois dos quatro anos. É uma questão de honra. Mesmo de todas as limitações de estrutura e de dinheiro, estou me empenhando ao máximo, de corpo e alma”, finalizou Daniel.