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seg. 28 abr. 2025
EDUCAÇÃO

Saresp revela abismo educacional nas escolas estaduais de Marília

Da excelência à estagnação, desempenho escolar desaba em Marília a partir do 6º ano.
por Alcyr Netto
Imagem aérea do ginásio Neusa Galetti, bastante utilizado pela educação para a prática de atividades escolares (Foto: Divulgação)

Os resultados do Sistema de Avaliação de Rendimento Escolar do Estado de São Paulo (Saresp 2024) revelaram verdadeiro abismo no desempenho das escolas estaduais de Marília. A avaliação, aplicada anualmente pelo Governo do Estado, mede a qualidade do ensino nas séries estratégicas da educação básica e serve de referência para políticas públicas.

Em Marília, o desempenho médio é satisfatório nos anos iniciais do ensino fundamental, mas cai acentuadamente a partir do 6º ano e permanece baixo no ensino médio. O cenário acende um alerta para os gestores educacionais do município, sobretudo em relação à transição entre etapas.

No 2º ano do ensino fundamental, os resultados são bastante positivos. A maior média foi registrada pela Escola Professor Geraldo Zancopé, com 9,5 na média geral — 9,5 em Língua Portuguesa e 9,4 em Matemática. Também se destacaram as escolas Carlota de Negreiros Rocha e Maria Izabel Sampaio Vidal, ambas com média 9,0. Completam o grupo das cinco melhores nessa etapa as escolas José Augusto Bartholo e Maria Stella de Cerqueira César, ambas com média 8,9.

Na outra ponta, o menor desempenho foi da Escola Abel Augusto Fragata, com média 6,8, seguida pelas escolas Ruth Mamede de Godoy (7,9), Antônio Gomes de Oliveira (7,9), Neuza Maria Marana Feijão (8) e Edson Vianei Alves, que não apresentou dados para essa etapa. Ainda assim, mesmo as médias mais baixas permanecem dentro de um patamar considerado aceitável, indicando domínio básico da alfabetização.

A partir do 5º ano, já é possível observar uma queda no desempenho. As notas passam a variar entre 5,7 e 7,4, sinalizando dificuldades na consolidação dos conteúdos ao fim dos anos iniciais. Houve empate técnico no topo do ranking, com as escolas Bento de Abreu Sampaio Vidal e Abel Augusto Fragata, com média 7,4. Na sequência aparecem Carlota de Negreiros Rocha (7,3), Neuza Maria Marana Feijão (7) e Ruth Mamede de Godoy (6,9). Já a escola Geraldo Zancopé, que liderou no 2º ano, registrou a menor nota nesta fase, com 5,7.

Nos anos finais do Ensino Fundamental (6º ao 9º ano), o cenário se torna mais preocupante. Nenhuma escola ultrapassa média 5,4. A melhor nota foi da Escola Lourenço de Almeida Senne (5,4), seguida por Gabriel Monteiro da Silva (5,3), Edson Vianei Alves (4,8), Antônio Reginato (4,8) e Geógrafa Emico Matsumoto (4,7).

As menores médias foram registradas pelas escolas Professor Benito Martinelli e Padre João Walfredo Rothermund, ambas com 3,6. Também entre os piores desempenhos figuram as escolas Antônio de Baptista, Oracina Correa de Moraes Rodine e Ruth Mamede de Godoy, todas com média 3,8. A média geral entre as 10 escolas avaliadas nesta etapa varia entre 3,6 e 5,3 — índices que indicam desempenho insuficiente.

No ensino médio, a situação é ainda mais crítica. As “melhores” escolas não ultrapassam a média 3,5, e a maioria das unidades está entre 2,6 e 3,2. Esse resultado é especialmente grave, considerando que essa é a etapa final da educação básica e fundamental para o preparo dos estudantes para o Enem, vestibulares e o mercado de trabalho.

A maior média foi registrada pela Escola Professor Amilcare Mattei (3,5), seguida por Edson Vianei Alves (3,2), Monsenhor Bicudo (3,1), Antônio Reginato (3) e Reiko Uemura Tsunokawa (3). Já entre as piores estão Amélia Lopes Anders, Benito Martinelli, Oracina Correa de Moraes Rodine e Maria Izabel Sampaio Vidal, todas com média 2,6. A escola Ruth Mamede de Godoy aparece com média 2,7.

Os dados revelam um quadro de contrastes expressivos: enquanto algumas escolas alcançam excelência na alfabetização, outras enfrentam sérias dificuldades conforme avançam os anos escolares. O desafio agora é entender as causas dessa queda acentuada de desempenho e adotar políticas públicas eficazes, que garantam continuidade na aprendizagem e qualidade no ensino ao longo de toda a educação básica.

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